Causou-nos estranheza a reportagem da "Folha de S.Paulo", sob o título "CVM investiga Palmeiras e Guarani", publicada na edição desta terça-feira (2), na primeira página do caderno de Esportes.

Estranheza pelo fato de se tratar de um assunto que chegou à mídia no dia 18 de julho e, portanto, já esclarecido, e de não trazer nenhuma informação nova que sugerisse uma reportagem 74 dias depois de divulgada em dois grandes jornais do Brasil.

Causa-nos estranheza também a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) declarar na reportagem que há "uma investigação que transcorre em sigilo" referente à Cesta de Atletas.

A diretoria do Palmeiras, representada pelo diretor de Planejamento, Luiz Gonzaga Belluzzo, e pelo vice-presidente de Futebol, Gilberto Cipullo, esteve reunida com a CVM no dia 15 de agosto, prestando todos os esclarecimentos devidos em relação à Cesta de Atletas. Em nenhum momento foi informado que havia uma investigação sigilosa.

Por fim, segue abaixo nota divulgada no dia 18 de julho deste ano à Agência Estado e ao jornal "O Globo", que tratavam exatamente sobre o mesmo tema:

Em relação à reportagem "CVM identifica oferta irregular de direitos sobre jogadores do Palmeiras" (da Agência Estado), a Sociedade Esportiva Palmeiras esclarece que " não houve irregularidades na oferta simplesmente porque não houve oferta pública. A formação do grupo deu-se em um contexto fechado e privado, sem divulgação ao público geral em meios de comunicação da massa, nem propaganda ou qualquer esforço de venda. Trata-se de uma associação entre amigos e torcedores do clube. Portanto, não se caracteriza no quadro descrito pela CVM".