Está marcada para a próxima quinta-feira (07/04) a audiência do deputado Luizinho (PL) com o ministro dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento.
A reunião terá como tema principal, a liberação de verba para a recuperação da ponte rodoferroviária entre Aparecida do Taboado e Rubinéia.
Luizinho estará acompanhado do Senador Delcídio do Amaral (PT), além de prefeitos de algumas cidades da região, preocupados com a situação da ponte.
O deputado quer assegurar a liberação de R$ 23 milhões necessários para a recuperação da ponte.
Luizinho foi informado na semana passada que o Governo Federal pretende liberar este ano, R$ 10 milhões e outros R$ 13 milhões no ano que vem.
“Fizemos várias reuniões com prefeitos, vereadores, com o diretor do DNIT, com o Senador Delcídio do Amaral, fomos à Brasília e à várias cidades da região em busca de solução para o problema da ponte e parece que conseguimos a atenção do Governo. Queremos agora garantir a liberação da verba anunciada”, disse Luizinho.
Em uma visita feita pelo Parlamentar na ponte rodoferroviária ele viu de perto que o canteiro de obras está totalmente abandonado, algumas máquinas estão acabando com o tempo, uma plataforma que fica dentro do rio também está se desgastando. O asfalto da ponte está cheio de buracos, o mato está crescendo em cima da ponte tomando conta das margens em toda sua extensão, as hastes que antes serviam de apoio às luminárias estão soltas e costumam cair sobre as pistas, cupins corroem a estrutura, há infiltrações, as galerias para captação de águas da chuva estão entupidas, além da fiação que foi quase toda roubada.
Várias instalações previstas no projeto de construção, como posto da Polícia Rodoviária, posto da Secretaria da Agricultura, Secretaria da Fazenda e Centro de Controle Operacional ainda não foram construídas.
A Ponte foi uma das principais obras entregues no governo de Fernando Henrique Cardoso e vem sofrendo um processo de deterioração desde sua inauguração, em maio de 1998.
O Jornal Folha de São Paulo noticiou na semana passada que a ausência de manutenção na obra surgiu em razão de uma cláusula de um convênio, assinado em 1991 pelo governo de São Paulo e a União, que determinava que só seria definido quem administraria a ponte após a conclusão da obra.