Ele não é levado a sério pelos políticos proeminentes, mas acredita que pode levar seus companheiros ao comando do maior partido de Mato Grosso do Sul. Mesmo com chances reduzidas, ele acredita que o fenômeno Severino Cavalcanti (que obteve uma inesperada eleição na Câmara dos Deputados graças à insatisfação dos deputados com o governo) pode se repetir nas eleições internas do PT/MS marcadas para setembro.
Aos 43 anos, ex-sindicalista Jairão do PT acha que pode chegar à presidência do diretório regional, derrotando os candidatos apoiados pelo governador e pelas poderosas tendências que se organizaram dentro do partido. O combustível do ânimo de Jairão: “A militância está insatisfeita com o partido, muita gente está excluída, há descontentamento com os rumos do partido com tanto neopetista”, diz ele.
No currículo do candidato, passagens pelo SintsPrev (Sindicato dos trabalhadores do INSS) e pela direção estadual da CUT, a assessoria do gabinete do vereador Alex do PT, no gabinete do governador. Hoje, ele é membro do diretório municipal do PT em Campo Grande.
Jairão faz o discurso do resgate das origens do PT e faz as contas, apostando no voto de protesto: “O ‘baixo clero’ pode passar dos 50% dos votos”.
A conferir.