A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, estará em Campo Grande amanhã, para o lançamento do Programa de Universalização de Energia – Luz para Todos, em Mato Grosso do Sul.

Na ocasião, a ministra vai dar posse ao comitê Gestor Estadual de Universalização (CGEU), que vai acompanhar os trabalhos de execução das obras de eletrificação. O Conselho é formado por representantes do Ministério de Minas e Energia, agências reguladoras estaduais, distribuidoras de energia elétrica, governos estaduais, prefeituras e sociedade civil.

São eles: Carlos Augusto Longo Pereira, secretário de Infra-Estrutura, representando o governo do Estado; Anízio Thiago Pereira, presidente da Agepan; Osvane Ramos, representando a Associação dos Prefeitos e das Cooperativas de Eletrificação Rural; Carlos Alberto Dias dos Santos, representando a Empresa de Energia Elétrica de MS (Enersul); Neliton Cardoso Braff, representando a Secretaria de Coordenação Geral de Governo; Valteci Ribeiro de Castro Júnior, secretário de Estado de Desenvolvimento Agrário e Nereu Fontes, representando o Instituto Brasileiro de Recursos Renováveis – IBAMA/MS e Altemar Tadeu Dias, representante do MME e coordenador Estadual.

A solenidade de assinatura será às 15 horas, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, auditório Germano Barros de Souza, Parque dos Poderes. Durante o evento, a ministra Dilma Rousseff também vai assinar um convênio para a elaboração do mapa geológico do Estado.

O que é o Programa de Universalização de Energia – Luz para Todos

O Programa Luz para Todos é uma frente de trabalho do Governo Federal, através do Ministério de Minas e Energia, com meta de atender até 2008 aproximadamente 12 milhões de brasileiros com a instalação gratuita de energia elétrica. A maioria destas famílias - cerca de 10 milhões pessoas - vive no meio rural, em lugares distantes e onde não há rede convencional de energia.

O mapa da exclusão elétrica no país, de acordo com o MME, revela que as famílias sem acesso à energia estão majoritariamente nas localidades de menor

Índice de Desenvolvimento Humano e nas famílias de baixa renda. Cerca de 90% destas famílias têm renda inferior a três salários mínimos e 80% estão no meio rural. Na proposta do Programa, a instalação da rede de energia será totalmente gratuita para domicílios rurais com a carga instalada de até 15 KVA. A cobrança da tarifa será reduzida para domicílios com consumo mensal de até 80 kWh/mês e, para os que ultrapassarem esse consumo, a tarifa será a mesma usada para o meio rural, de acordo com as regras do setor.