O conselheiro do Tribunal de Contas, José Ancelmo dos Santos, concedeu entrevista hoje ao programa Rotativa no Ar, da Rádio Patriarca e teve grande repercussão. Na condição de cidadão, fez uma análise da sucessão estadual, falou sobre a possibilidade de Cassilândia ter um deputado e do atual momento político da cidade.

Sobre a sucessão estadual, pelo o que ouve nos bastidores, acha que ainda pode surgir muitas novidades, mas não acredita em uma união do PT com o PMDB no Estado, mesmo porque o PMDB têm também compromisso com o PSDB, que vai lançar candidato a presidencia da República. Pelos comentários acredita que pode haver disputa entre André e Zeca. Não vislumbra grande chances a um terceiro candidato, neste quadro.

Sobre candidatura a deputado estadual em Cassilândia entende ser possível, desde que todas as correntes políticas se unam em torno de um nome. Caso contrário, acredita que é perda de tempo, porque dificilmente alguém conseguiria se eleger. Segundo ele, os interesses pessoais e vaidades têm que ser deixadas de lado.

Sobre o momento atual da cidade entende que o prefeito Carlos Augusto tem competência, mas necessita de "aprender a engolir sapo", ou ter jogo de cintura. Bater de frente, segundo ele, não é o caminho recomendado. Acha que a derrubada do empresário Armando Vieira da presidência do DEM não somou. Revelou que recebeu a visita do empresário recentemente e do presidente da Câmara, Rosemar Fivela e os dois demonstravam interesse em uma conciliação. Acha que agora, fica difícil.

Voltou a lembrar, que não é político, mas faz tudo que é possível para ajudar Cassilândia, cidade do seu coração, sempre que procurado. Pediu ao prefeito reflexão, neste momento.

Para José Ancelmo "Cassilândia está acima de tudo".