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Vacinar rebanho é a forma de evitar a raiva, alerta Iagr

Agência Popular - 28 de abril de 2004 - 16:09

A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) informa aos produtores do Estado que se previnam contra possíveis focos da raiva. Aproveitando a segunda fase de vacinação antiaftosa, que começa no próximo sábado e vai até 31 de maio no Planalto e 15 de junho no Pantanal, o gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Animal do Iagro, Osvaldo Dias, lembra aos que ainda não vacinaram “que aproveitem a oportunidade para efetuar a vacinação, em todo o rebanho, contra raiva, nos 14 municípios considerados área de risco”.

A imunização é anual é deve ser efetuada, obrigatoriamente, nos municípios de Aquidauana, Anastácio, Corumbá, Miranda, Bonito, Coxim, Bodoquena, Corguinho, Rio Verde, Rio Negro, Jardim, Caracol, Porto Murtinho, Bela Vista e ainda outras áreas considerados de risco, assim como as situadas próximas às serras – locais propícios ao aparecimento de morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue).

De acordo com o coordenador estadual do Programa de Combate à Raiva do Iagro, Ademar Etiro Mori, só esse mês dois focos foram confirmados em Mato Grosso do Sul. O primeiro em Dois Irmãos do Buriti e por último no município de Costa Rica, onde se estendeu por nove propriedades rurais. Mori alerta que “os possíveis focos da raiva estão se confirmando, e por isso o produtor deve vacinar o rebanho, devido ao período de pico da doença que ocorre entre os meses de abril a junho”.

Mas a grande preocupação do coordenador do programa é quanto a disseminação da doença, que, após detectada, pode causar grandes prejuízos econômicos assim como a morte dos animais. A raiva atinge o sistema nervoso levando o animal à morte num período de quatro a cinco dias após a contaminação. “Para nos prevenirmos, o Iagro contratou novos funcionários. O treinamento aconteceu semana passada, justamente em Costa Rica, e, com essa ampliação de pessoal, acreditamos que possíveis focos serão evitados, assim como a morte dos animais”, explica Mori, ao se referir que o criador deve ficar atendo a possíveis sintomas, como salivação e falta de apetite, que, caso confirmado, deve ser comunicado ao escritório do Iagro mais próximo.

Cristiane Sandim - Iagro

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