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Geral

Projeção de inflação anual tem queda acentuada

10 de julho de 2006 - 15:45

A projeção dos analistas de mercado para a inflação está em queda há seis semanas, com reduções pequenas, mas gradativas. Na última semana a baixa foi mais acentuada, e a projeção da pesquisa realizada com uma centena de economistas da iniciativa privada caiu de 3,98%, na semana anterior, para a estimativa atual de 3,81%.

A pesquisa é feita todas as sextas-feiras pelo Banco Central, com o objetivo de acompanhar as tendências dos principais indicadores da economia, de acordo com as expectativas do mercado. O resultado da pesquisa é publicado no boletim Focus, divulgado sempre no primeiro dia útil da semana seguinte.

Pelos números de hoje, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de parâmetro para as metas de governo, manteve as projeções de inflação em 0,30% para este mês, e de 0,35% para o mês de agosto. Ao contrário da previsão de baixa da inflação anual, a projeção para os próximos 12 meses é de alta, e evoluiu de 4,34% para 4,41% na semana.

Essa perspectiva de alta inflacionária mais à frente decorre das projeções de aumento dos preços no atacado - principalmente na indústria -, que vêm crescendo há cinco semanas. O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve a previsão anual alterada de 3,45%, na semana passada, para 3,61%; e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) subiu de 3,69% para 3,72%.

Mas, os preços no varejo continuam em queda em todo o país, e de forma mais firme no mercado paulista, onde o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (IPC-Fipe) estima inflação de 2,50% no ano, contra projeção de 2,91% na pesquisa anterior.

Quanto aos preços administrados por contrato, ou monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, educação, água, saneamento, transporte urbano e outros) a tendência mostrada há 16 semanas é de reajustes acumulados em torno de 4,50% no ano, em linha com o centro da meta oficial de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).


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