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Geral

Produtores de MS devem colher 65 mil t de pluma

APn - 30 de dezembro de 2003 - 13:37

Mato Grosso do Sul plantou nesta safra 2003/04 cerca de 45 mil hectares de algodão, com produção estimada de 65 mil toneladas em pluma. Os principais municípios produtores são Chapadão do Sul, São Gabriel do Oeste, Costa Rica, Sonora, Ponta Porã, Dourados, Maracaju, Naviraí e Itaquiraí.

A produtividade média do Estado na safra 1999/00 foi de 165 arrobas/hecatare (ha), sendo que uma @ (arrroba) equivalente a 15 quilos. Para a safra 2003/04, a estimativa é de 230 @/ha. Alguns produtores atingem até 286 @/ha.

Uma característica interessante, revelada no estudo “Cadeia Produtiva do Algodão de MS: Eficiência Econômica e Competividade”, elaborado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agropecuária do Oeste), patrocinado através do programa Pluma do governo do Estado, indica que, embora o nível tecnológico e as produtividades sejam bastante distintas entre a agricultura empresarial e a agricultura familiar, em especial, nos assentamentos rurais, ambas apresentam alto grau de competitividade, pois a lucratividade se assemelha.

Outra ponto relevante, observado pelo coordenador de Agronegócios em Agricultura da Secretaria de Estado da Produção e do Turismo (Seprotur), Fernando Nascimento, diz respeito à qualidade da fibra produzida pelos produtores sul-mato-grossenses, ou seja, o comprimento, a uniformidade e a resistência que o mercado procura, principalmente o externo, que remunera mais pelo produto, são diferenciais observados no produto plantado em Mato Grosso do Sul.

Atualmente no Estado estão instaladas 15 indústrias beneficiadoras de algodão. O governo estadual, por meio da Seprotur, mantém dois programas de incentivo: o Pluma, que premia produtividade e qualidade e o Expansul, que concede incentivo financeiro à expansão de novas áreas. O Pluma tem cadastrado 227 produtores, dos quais 169 plantam até 50 ha; 18 cultivam de 50 a 200 ha e 40 plantam acima de 200 ha.

“O Estado possui condições favoráveis para a expansão dessa lavoura, pois conta com solos férteis, topografia plana, chuvas em quantidade e bem distribuídas, colheita em período seco, além do capital humano de excelente qualidade, no caso os agricultores e seus colaboradores”, comentou Fernando Nascimento. Mais informações pelo 318-5045.

Elaine Valdez-Seprotu

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