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No Rio de Janeiro, parentes de vítimas pediram paz

Priscila Machado - Agência do Rádio - 13 de março de 2007 - 08:35

Foi celebrada na manhã dessa segunda-feira, na Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, a missa de sétimo dia de Alana Ezequiel. A menina de 12 anos morreu ao ser atingida por uma bala perdida, durante uma operação da polícia no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na última semana. Outras famílias das vítimas de violência compareceram à missa, como os pais de João Hélio, morto no dia 7 de fevereiro após um assalto; os pais de Gabriela Prado, morta em 2003 na estação do metrô; e o líder da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, que perdeu o guitarrista Nettinho, em uma tentativa de assalto. Durante a cerimônia, foi assinado o documento O Rio do bem, que será entregue às autoridades. Os presentes também pediram uma parceria entre o poder público e os empresários para que possam ser realizados programas sociais para combater a violência. O sociólogo da Universidade de Brasília, Antonio Testa, afirma que o crescimento da violência no País está diretamente ligado à falta de políticas públicas adequadas.

Segundo o sociólogo da Universidade de Brasilia, "a medida em que as cidades se desenvolvem, que a infra-estrutura se desenvolve, que tudo isso fica mais acessível a população, também os criminosos utilizam isso. O que demanda uma ação muito mais prospectiva e de inteligência por parte do estado. Haverá necessidade de uma integração maior, mais efetiva em todos os sentidos, das polícias municipais, estadual e federal, em todos os níveis".

Na última semana, 14 pessoas foram vítimas de balas perdidas no Rio de Janeiro. Quatro morreram. A violência não atingiu apenas a população. Cinco policiais morreram em menos de 48 horas.

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