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Nas redes sociais, população de Chapadão do Sul se divide sobre lockdown

Prefeitura decretou fechamento até de supermercados por quatro dias

Campo Grande News - 21 de julho de 2021 - 15:31

Nas redes sociais, população de Chapadão do Sul se divide sobre lockdown

Após a prefeitura decretar restrições mais duras para minimizar o avanço da pandemia de Covid-19, incluindo um lockdown de quatro dias, a população de Chapadão do Sul – cidade distante 321 km da Capital, localizada no norte do Estado – se dividiu nas redes sociais sobre o novo decreto. No Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), o município está na bandeira vermelha, que é apenas o segundo mais alto na classificação.

A publicação na página da prefeitura na rede social Facebook acumula críticas e elogios. “A situação de Chapadão do Sul é terrível, nesse momento, todavia cabe a população a conscientização. É preciso ter consciência de que se todos se cuidarem não precisa fechar nada”, escreveu Kelly Cristina Fernandes.

“Será mesmo que o prefeito [João Carlos Krug, PSDB] acha que quatro dias fechando tudo vai resolver alguma coisa?”, questiona Juliana Valle Silva.

“O prefeito tem que fechar as escolas. Eu, meu marido e meu filho fomos contaminados pelos meus netos, que pegaram na escola. Lá também tem aglomeração”, opinou Rosana Silva.

Entenda - A partir de sexta-feira (23), entra em vigor decreto que determina fechamento até de supermercados, atividade considerada essencial. A justificativa do prefeito é de que somente na semana passada o município registrou nove óbitos relacionados à doença. Também apontou que houve relaxamento por parte da população.

“A gente entende que são essenciais, mas ouvimos o nosso comitê de covid e avaliamos que seja fechado. Fecha conveniência, mas mercado vende as mesmas coisas e está aberto. Então vamos fazer para todos”, explica Krug.

O decreto revoltou representantes do comércio. O presidente da Amas (Associação dos Supermercados de Mato Grosso do Sul), Edmilson Veratti, anunciou que vai acionar a Justiça contra o lockdown de quatro dias em Chapadão do Sul. A entidade tem sete supermercados associados na cidade.

“Como o restaurante vai funcionar sem supermercados para abastecer? As usinas vão funcionar, que horas os trabalhadores vão comprar alimentos? Os motoristas em trânsito vão se alimentar como? Tem um estudo mostrando que, população sem alimentos e produtos de higiene é levada ao caos”, argumenta Veratti.

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