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Mundo Fitness: falta de resultados e lesões são fatores de desistência da prática de atividade

Mundo Fitness

Portal Educação Física - 25 de maio de 2021 - 11:00

Segundo pesquisa anual realizada pelo IHRSA Global Report (International Health, Racquet & Sportsclub Association), respeitado relatório sobre o panorama do mercado mundial do fitness, o Brasil é o 2º país com maior número de academias por habitante.

A análise engloba 18 países: EUA, Brasil, Alemanha, Argentina, México, Coréia do Sul, Itália, Canadá, Reino Unido, Japão, Espanha, Índia, Rússia, Austrália, França, China, Arábia Saudita, África do Sul.

De acordo com o levantamento, em 2015 o Brasil possui cerca de 31.800 academias distribuídas de norte a sul do país. Porém, apesar de registrar 7,952 milhões de alunos, a taxa de penetração da população em academia é de apenas 3,97%.

Já números da Fitness Brasil, empresa que há 27 anos atua no mercado de fitness, saúde e bem-estar no Brasil e na América Latina – responsável pelos principais eventos do segmento, a mensalidade brasileira gira em torno de USD26, e é um dos fatores menos relevantes para a prática de atividade física. “Isto é um sinal claro que, se melhorarmos o serviço prestado, o número de praticantes tende a crescer muito”, acredita Gustavo Almeida, diretor executivo da Fitness Brasil.

Dados de uma pesquisa do IBGE (“A prática de esporte no Brasil” – http://www.esporte.gov.br/diesporte/2.html), relata que dos 25,6% praticantes de atividade física, apenas 12,3% estão em academias e apenas 1,4% abandonam os exercícios por motivos econômicos. Outro grande fator de desistência é a falta de resultados (6,1%), mesmo tendo 28,3% dos praticantes terem recebido orientação de um profissional de educação física.

A pesquisa ainda mostra que jovens entre 16 e 24 anos estão desistindo cada vez mais de praticar atividade física. O índice de desistência nesta faixa etária chega a 45%. Destes, apenas 28,3% receberam orientação de um profissional de educação física e que 6,1% indicam problemas na prática de exercícios e falta de resultados como motivos para a desistência.

A notícia assusta e coloca o problema frente a frente com a principal discussão do esporte brasileiro: a falta de incentivo na formação de novos atletas. “A atividade física orientada e a conscientização de que o educador físico é a figura principal para que os índices de abandono por falta de resultados ou lesão seja menor deve ser vista como prioridade”, destaca Almeida, acrescentando que “nosso maior legado é apostar e acreditar na educação física como transformadoras de vidas.

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