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Lanterna: brasileiros têm pior resultado em matemática

Bruna Vieira/ABr - 08 de dezembro de 2004 - 07:02

Brasília - Os estudantes brasileiros tiveram o pior desempenho em matemática, no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado em 2003. O Pisa é uma pesquisa internacional promovida pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em uma média de 500 pontos, o Brasil fez 356, ao lado da Indonésia e Tunísia.

Na escala geral, Austrália e Finlândia ficaram acima da média. Alemanha e Irlanda, na média. Já os Estados Unidos, Itália e México ficaram, junto com o Brasil, abaixo da média. Em 2003, 250 mil alunos de 15 anos de 41 países fizeram uma prova sobre leitura, matemática e ciências, com questões subjetivas e de múltipla escolha.

A prova focou questões de matemática. No país, o Pisa foi aplicado pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério da Educação (MEC). Foram avaliados quase 4.452 alunos de escolas públicas e privadas, das áreas urbana e rural, das cinco regiões.

Segundo o estudo, mesmo com baixo aproveitamento, o Brasil teve o maior índice de crescimento em duas áreas de matemática e manteve a média em leitura e ciências. Em ciências, o Brasil ficou em penúltimo lugar e em leitura aparece na 36° posição. De acordo com a pesquisa, há uma distorção entre idade e série no Brasil, já que existem alunos de 15 anos matriculados no ensino fundamental e no ensino médio.

Para o Presidente do INEP, Eliezer Pacheco, é preciso enfrentar o problema mostrado pelo estudo. "A situação do Brasil, em termos de ensino e aprendizagem, é muito ruim, o que nos leva a adotar medidas não convencionais, como a grande mobilização da sociedade brasileira, envolvendo secretarias municipais, estaduais e universidades, para termos uma educação de qualidade em nosso país", ressalta.

Segundo ele, em 2005, o presidente Luís Inácio Lula da Silva deve centrar esforços em educação e infra-estrutura. Dados do MEC revelam que faltam no pBrasileiros aís 200 mil professores para ensinar química, biologia, física e matemática.

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