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Geral

Clima seco deve permanecer até dia 15 de outubro em MS

11 de setembro de 2007 - 13:43

A baixa umidade relativa do ar — que já atingiu o nível crítico de 10% ontem em Mato Grosso do Sul — deve permanecer até o dia 15 de outubro no Estado, conforme previsão divulgada hoje pelo Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) e confirmada pelo meteorologista Natálio Abraão. Apesar das chuvas previstas ainda para este mês, o meteorologista prevê que a estiagem deve continuar.

A tendência, conforme a previsão do Cptec, é que as chuvas sejam pontuais e não amenizem muito a situação de seca vivenciada há quase 50 dias pelos moradores da Capital e de cidades do interior do Estado. As altas temperaturas também devem continuar. Ontem a máxima atingiu 41ºC.

Segundo o meteorologista Natálio Abraão, as chuvas devem ocorrer entre os dias 18 e 22 deste mês, no entanto, a estiagem deve permanecer. Após as precipitações, a umidade deve subir um pouco, saindo do nível de emergência, mas continuar baixa, ficando em torno dos 25% a 30%.

Gradualmente, com as chuvas, as temperaturas devem cair um pouco e a umidade voltar a subir, entretanto, isso só deve ocorrer a partir do dia 15 do próximo mês, segundo Natálio Abraão. Por enquanto, as chuvas devem ser fracas e a estiagem deve continuar em Mato Grosso do Sul.

Alerta

Hoje, a Sedec (Secretaria Nacional da Defesa Civil) encaminhou alerta para dez Estados do País devido à baixa umidade do ar. Além de Mato Grosso do Sul, a recomendação estende-se para os Estados da Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Piauí, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal.

Entre segunda-feira e sexta-feira, a permanência da massa de ar seco que está sobre o Brasil central manterá o clima seco. Durante esse período, alerta-se que a umidade relativa do ar ficará abaixo de 30% em Mato Grosso do Sul.

Recomendações

Devido à baixa umidade relativa do ar, a Defesa Civil desaconselha atividades ao ar livre e exposição ao sol entre as 11 horas e 16 horas. É recomendável a ingestão de bastante líquido para não ter problemas de desidratação. Alerta-se, ainda, que o tempo seco aumenta o risco de incêndios florestais. Por isso, recomenda-se orientar a população para não fazer fogueiras nas proximidades de matas e florestas.

Em Campo Grande, o coordenador da Defesa Civil, Rodolfo Vaz de Carvalho, chegou a cogitar a possibilidade de suspender as aulas na rede municipal de ensino caso a umidade caísse abaixo dos 10%. Entretanto, a hipótese foi descartada devido à previsão de chuva ainda para este mês. Além disso, Vaz destacou, em entrevista anterior, que, por enquanto, não foi registrada nenhuma ocorrência nas salas de aula devido à estiagem.



Milena Crestani - Midiamax

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