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Cassilândia: depoimento reafirma corrupção na prefeitura
O servidor público municipal Orange Resende e Silva ofereceu à Polícia Civil de Cassilândia informações que esclareceram alguns aspectos obscuros e auxiliam na comprovação da existência de um esquema de corrupção dentro da prefeitura do município. A afirmação é do delegado Paulo Henrique Rossetto, ao justificar a liberação de Silva que, ao prestar informações sobre o caso, tornou-se o terceiro detido durante a Operação Judas a ser solto pelas autoridades (ao lado de Luceni Quinina Correia e Eugênio Luiz Azambuja).
Rossetto destacou que, na quarta-feira (9 de maio), Orange Silva foi ouvido pelas autoridades, ocasião em que reafirmou fatos de seus depoimentos anteriores e esclareceu alguns pontos controversos da investigação. Ele nos forneceu dados que nós não tínhamos ainda, destacou o delegado, evitando dar mais detalhes para não comprometer o andamento das investigações.
Dentre as informações prestadas, está a origem de R$ 71 mil que foram encontrados com um amigo de Silva e que o mesmo afirmou ser dinheiro lícito, e fatos que o servidor público havia presenciado na administração municipal. Ele trabalhava em um setor anexo à Tesouraria da prefeitura cassilandense, local onde teriam se desenrolado alguns dos fatos investigados pelas autoridades.
Orange [Silva] trabalhava ao lado, e presenciou fatos que comprovam o esquema de corrupção, salientou o delegado Rossetto. Segundo ele, embora o inquérito tenha sido finalizado, as autoridades ainda juntam provas a serem anexadas ao processo que está na Justiça. Nada impede de introduzirmos novas provas para esclarecer o fato, anexando-as aos autos, complementou.