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André anuncia secretários e quer pagar dívida em 11 anos

Humberto Marques e Graciliano Rocha/Campo Grande News - 12 de dezembro de 2006 - 20:02

O governador eleito de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), seguirá nesta quarta-feira (13 de dezembro) para o Rio de Janeiro (RJ), levando na bagagem a pretensão de conseguir com a Petrobras o que poderia ser chamado de “negócio da China”.

Depois de conseguir quatro meses para começar a pagar a dívida de R$ 132 milhões com a companhia que vai herdar do antecessor Zeca do PT, o futuro governador vai pedir que a dívida seja parcelada em suaves prestações: quer pagar R$ 1 milhão por mês com juros congelados. O pagamento começaria a partir de maio.

Além disso, espera contar com uma colaboração da empresa, no valor de R$ 10 milhões, para custear o estudo do macrozoneamento econômico e ambiental do Estado.

Se a Petrobras topar, o saldo devedor seria quitado em exatos 11 anos. “É a proposta que vamos levar, enquanto quitaríamos o saldo, continuaríamos comprando emulsão asfáltica da Petrobras”, disse.

Os R$ 132 milhões a serem pagos pelo Estado à estatal são oriundos de obras de pavimentação e conserto de estradas. Como forma de tentar seduzir a maior credora do governo sul-mato-grossense, a proposta de Puccinelli inclui, ainda, o fornecimento de emulsão asfáltica pelo período em que o Estado se comprometer a quitar a dívida.

Puccinelli também vai pedir à empresa que banque o estudo de macrozoneamento sócio-econômico-ambiental do Estado, anunciado durante a campanha e estimado em R$ 10 milhões. A Petrobras já financiou estudos de planejamento para o governo de Mato Grosso do Sul antes: a estatal financiou o MS-2025, que incluiu um estudo de cenários estratégicos e o estudo da matriz energética estadual.

Secretários – Na quinta-feira, governador eleito vai a Brasília onde se reunirá com o ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) para oficializar o pedido de cedência do delegado da Polícia Federal, Wantuir Jacini, para comandar a secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. Puccinelli vai levar ao ministro um ofício já assinado por toda a bancada federal (três senadores e oito deputados). O governador eleito dá como certa a vinda de Jacini.

“Ele já foi superintendente aqui três vezes e neste período já realizou operações em conjunto com a Secretaria de Segurança e com o Exército”, disse Puccinelli.

Puccinelli também encerrou o mistério sobre quem será o ex-ministro que vai atuar como presidente do Conselho Extraordinário para o Desenvolvimento Econômico. Será Martus Tavares, que foi titular do ministério do Planejamento durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

Com Jacini, são nove os integrantes já anunciados do primeiro escalão: Osmar Jerônymo (Governo), Mário Sérgio Lorenzetto (Fazenda), Edson Girotto (Obras), Beatriz Dobashi (Saúde), Nilene Badeca (Educação), Tânia Garib (Assistência Social), Carlos Marun (Habitação), Carlos Alberto Menezes (Meio Ambiente, Cidades e Planejamento).

Só faltam anunciar os titulares das pastas da Produção e Administração. O da Produção, disse o governador, será indicado por Martus Tavares.

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