O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul compartilha, com os produtores rurais e demais elos da cadeia do agronegócio, as apreensões e incertezas que penalizam neste momento a mais importante atividade econômica do Estado.

Reconhece como legítimas as alegações quanto a descapitalização do setor, decorrente de fatores climáticos adversos nas últimas três safras, agravados, agora, pelo foco de febre aftosa e pela baixa remuneração dos produtos; e para reparar tais distorções assegura a sua solidariedade institucional.

Lamenta, contudo, que o movimento reivindicatório deste estratégico setor extrapole ao cercear, com bloqueios rodoviários, o direito constitucional de ir e vir, impondo, como decorrência, o risco de desabastecimento.

Do mesmo modo, o cerco às agências fazendárias, impedindo-as de funcionar e, com isso, suspendendo literalmente o sistema de arrecadação de tributos estaduais em quase duas dezenas de municípios, só agrava a situação das finanças públicas estaduais. Sem agregar qualquer substância ao movimento.

Assim, o Governo do Estado apela ao bom senso das lideranças estaduais do agronegócio, no sentido de, ao manter suas manifestações nos limites da legalidade, galvanizar o apoio das instituições e de toda sociedade estadual a seus pleitos.