A van envolvida em acidente com cinco mortes na tarde desta quarta-feira na BR-163, perto do distrito de Anhanduí, a cerca de 60 quilômetros de Campo Grande, levava doentes renais que tinham sido trazidos à Capital para hemodiálise. Há ainda seis pessoas feridas. No grupo havia também acompanhantes de doentes.

Morreram Sônia Maria das Graças, Vitélio Nardi, Maria Aciália da Rocha, Raimunda Maria Bezerra de Souza e uma pessoa ainda não identificada. Os feridos são José Borges, Benedita Cândido da Silva, Nilton Pereira da Silva, Glasdistela Andrade, Simone Timóteo e Maristela Sanches. No local do acidente ainda não se sabia o que ocorreu com três pessoas, que constam em lista da prefeitura de Nova Alvorada mas não permaneceram no local e não se sabia se estavam mesmo no veículo.

Diferente do que foi dito anteriormente, não há informação de que teria ocorrido ultrapassagem. No local não há sinal de frenagem. O velocímetro da van parou marcando quase 140 km. O condutor do caminhão no qual a van colidiu, Ademir Rolim de Moura, conta que não houve tentativa de ultrapassagem, apenas ouviu o barulho e achou que outro caminhão tinha lhe atingido a traseira. Quando desceu para checar, viu a destruição.

Cerca de três horas após, os corpos continuavam no veículo. Peritos eram aguardados no local. A prefeitura de Nova Alvorada mandou funcionários ao local e prometeu assistência aos feridos e o funeral dos mortos.

A van ficou completamente destruída. Ela tinha sido adquirida há três meses. O caminhão seguia de Alta Floresta para o Porto de Santos carregado de madeira. O motorista disse que seguia a 50 quilômetros porque se tratava de uma subida.

O assessor jurídico da prefeitura, Oliveira Sérgio, informou que o motorista tem bons antecedentes no trânsito e fazia o trajeto diariamente. Wanderley Guedes sofreu fratura exposta em um dos braços.