Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Sexta, 26 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Valor do mínimo ainda não tem consenso

Agência Câmara - 05 de maio de 2004 - 09:20

O salário mínimo foi o foco das atenções na Câmara, nesta terça-feira. Muitos parlamentares usaram a tribuna do plenário para tratar do tema e o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, convocou uma reunião de líderes para discutir o assunto. O objetivo da reunião foi avaliar a idéia de criar um grupo de trabalho para discutir uma política para o salário mínimo, a ser adotada a médio e a longo prazo. Mas, após a reunião, que durou horas, não foi possível um consenso entre a base aliada e o governo.

Condições
O líder do PSDB, Custódio Mattos, disse que a oposição até apóia a criação do grupo, desde que, em primeiro lugar, seja instalada a comissão especial mista, prevista regimentalmente, para analisar a medida provisória que estabelece o salário mínimo em R$ 260 (MP 182/04). Para ele, é preciso discutir um valor alternativo ao anunciado pelo Governo.
A oposição também decidiu continuar obstruindo as votações em plenário, caso a base aliada não apóie a criação da comissão para tratar da medida provisória do salário mínimo. Duas outras condições foram impostas pelo PSDB e pelo PFL: a votação nominal em plenário da MP do salário mínimo, de forma a registrar a manifestação do voto dos parlamentares, e a retirada da urgência ao projeto do Executivo que trata das agências reguladoras (PL3337/04).

Negociações
O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, disse que as negociações ainda estão abertas. “ Em relação ao salário mínimo, até agora não está decidido nada, nem se vai haver um grupo com característica informal para estudar a questão mais profundamente e buscar uma regra mais perene. Também não está decidido se será montada comissão mista para apreciar a medida provisória. Nós ainda estamos em fase de conversações com os senhores líderes”, afirmou.
Para o líder do governo, professor Luizinho, a Oposição não pode impor condições à maioria, apenas procurar discutir. Ele afirmou que a Base Aliada não vai ceder às pressões, porque está tranqüila para votar as matérias que estão na pauta do plenário.

Reportagem - Poliani Castello Branco Edição - Maristela Sant´Ana


SIGA-NOS NO Google News