O presidente do Senado, José Sarney (PMDB), usou o ato de boletim secreto para nomear a sobrinha, Vera Portela Macieira Borges, para o cargo no Congresso Nacional, segundo reportagem deste sábado do jornal O Estado de São Paulo.

Com o salário de R$ 4,6 mil para assistente parlamentar no gabinete da presidência do Senado, ela teria sido nomeada por ato assinado pelo ex-diretor-geral Agaciel Maia. No entanto, reside em Campo Grande (MS), a 1.079 quilômetros de Brasília (DF).

Sarney confirmou o parentesco e a nomeação da sobrinha. Ele disse que ela cumpre expediente no escritório do senador Delcídio do Amaral (PT) em Campo Grande.

Em entrevista ao Campo Grande News, a assessoria do petista confirmou a informação do presidente do Senado. Vera Borges trabalha no escritório de Delcídio do Amaral na Capital há mais de quatro anos. “A irregularidade existe na cabeça de quem inventou esta história”, ressaltou a assessoria do petista, que descartou qualquer ilegalidade na contratação da secretária do setor administrativo.