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Sem água, MPE e Defensoria recorrem a baldes para atender população

Campo Grande News - 11 de março de 2014 - 18:45

Dois prédios públicos de Campo Grande estão sem abastecimento de água desde o início da tarde de ontem (10). Os banheiros para funcionários e usuários do Ministério Público, na rua da Paz, e da Defensoria Pública, cuja sede fica ao lado, estão interditados.

Na Defensoria, há o agravante de que a água potável vem de bebedouros (não é disponibilizada em galões de água mineral, como na sede do órgão fiscalizador), além do grande fluxo de atendimento ao público. Conforme uma funcionária que preferiu não se identificar, somente hoje 300 pessoas passaram pelo local em busca de assistência jurídica gratuita.

"As pessoas chegam da rua a todo momento e não têm nem onde lavar as mãos”, comentou, indignada.

Nos dois casos, a recomendação interna é para que os trabalhadores usem o banheiro do Fórum. A assessora de um dos Defensores chegou a levar uma jarra ao prédio vizinho, em busca de água para o chefe, enquanto auxiliares de limpeza passavam com baldes, na tentativa de manter a higiene do lugar.

Já no MPE, o principal problema é o mau cheiro exalado dos banheiros, que se espalha pelos quatro andares do prédio. “Está podre. Alguns desavisados usaram e, sem descarga, o cheiro espalhou”, reclama outra funcionária, que também não quis ter o nome divulgado. “Só não é pior porque pelo menos temos água dos filtros para beber, mas as pessoas estão usando água mineral para tudo”, acrescenta.

Caixa d'água vazia - Segundo a assessoria de imprensa do MPE, o desabastecimento teve origem em duas bombas de elevação, que transportavam a água até as caixas d'água, e pararam de funcionar. O sistema é o mesmo para ambos os prédios, por isso, a Defensoria também foi afetada.

Uma equipe de manutenção já está no local para realizar a substituição das bombas, trabalho que deve ser concluído às 17 horas, para que só então o abastecimento volte ao normal. Amanhã, garante o MP, o problema estará normalizado.

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