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São Simeão, Santa Taís e Nestor Paz Zamora

Redação - 08 de outubro de 2019 - 09:00

Entre os santos cujas memórias a Igreja celebra hoje, estão São Simeão e Santa Thaís. São Simeão é o velho profeta que acolheu Jesus no Templo, reconheceu-o como o Messias prometido e, na ocasião entoou o Benedictus, o tradicional e belíssimo canto que todos nós cristãos conhecemos, através do qual ele louva o Senhor, pelo privilégio que teve antes de morrer: seus velhos olhos puderam contemplar o Messias mandado por Deus para libertar o povo de Israel e ser a salvação e a luz para todas as nações.

Santa Thais era uma prostituta egípcia de alto luxo que viveu no século IV e foi convertida ao cristianismo por um monge de nome Pafúncio. Após o encontro com o monge, Thais reformulou radicalmente sua vida. Passou três anos isolada numa cela, orando, meditando e fazendo penitência. Passado esse tempo, juntou-se às religiosas num mosteiro, mas 15 dias depois faleceu. Dizem que suas orações consistiam quase que exclusivamente em repetir, sem cessar, essa frase: “Vós que me criastes, tende compaixão de mim”.

Do século I e IV passamos para o século XX e, ao lado de São Simeão e Santa Thaís, encontramos um homem que embora não conste da lista oficial dos santos, foi um santo, na medida em que entregou sua vida a Jesus e à causa de seu Reino. Trata-se de Nestor Paz Zamora, filho de um general boliviano. Inicialmente ele pensou em ser médico, mas depois decidiu viver junto ao povo pobre da Bolívia, mesmo tendo consciência que tal opção poderia lhe trazer a morte. Seminarista, pertencia às comunidades do Padre de Foulcauld. Era um cristão altamente comprometido com a evangelização e libertação de seu povo. Zamora morreu assassinado na Bolívia, no dia 8 de outubro de 1970.

Os santos que celebramos hoje nos lembram que todas as pessoas, sem exceção de uma sequer, são chamadas à santidade. Não importa se elas são idosas, jovens, prostituas, catequistas, seminaristas ou simples operárias. O que importa é que no seu tempo e circunstância, de seu jeito e a seu modo, nas grandes ocasiões ou no cotidiano da vida, apesar de suas fragilidades e fraquezas, tenham a coragem de aderir à pessoa de Jesus e assumir um compromisso radical com a mensagem libertadora do Evangelho. Mas embora santidade pressuponha resposta livre e generosa à graça de Deus, ninguém nasce santo e ninguém é santo unicamente pelo próprio mérito. Só Deus, O Santo, pode fazer-nos santos.

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