O mercado de compra e venda de carros está em crescimento no País. Em 2006, as concessionárias venderam cerca de 1,750 milhão automóveis 0Km, a segunda melhor marca da história, ficando atrás apenas da de 1997. Com mais gente trocando de carro, a oferta de usados também está maior, principalmente de modelos pouco rodados, os chamados de seminovos. Do ponto de vista do comprador, isso significa que as chances de fazer um bom negócio são grandes. Mas o economista Nelson Nappi alerta para alguns detalhes que podem fazer a diferença na hora de negociar o carro.

"A época mais propícia, a gente tem que ver é a disponibilidade, a nossa capacidade de pagamento para comprar o carro. Evidentemente, a gente tem que ver juros. Nos carros novos os juros são bem menores, abaixo de 1%. Nos carros usados é mais de 1: 3, 4%. Então tem é que comparar essas vantagens e ver qual é a capacidade nossa que tem de pagamento. Quando o estoque está grande eles fazem promoção para desovar o estoque. E, inclusive, a gente tem visto um crescimento muito grande de vendas no mercado de carros, tanto os novos quanto os usados, porque um depende do outro."

O economista lembra também que o melhor é sempre financiar o menos possível e, se fizer isso, conferir se há desconto quando uma prestação for antecipada, pois os juros que foram colocados sobre o valor mensal precisam ser descontados. Outra vantagem de se comprar o carro novo é que, se os defeitos aparecerem, a garantia, em geral, é de um ano ou até 20 mil quilômetros, e cobre as despesas do conserto ou da reposição da peça. Mas, a desvantagem, além do custo alto maior na hora da compra, é a rápida desvalorização.

De Brasília, Leilane Alves