Anunciados em julho pelo governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), os concursos para contratação de novos policiais para as corporações estaduais tiveram a autorização publicada nesta sexta-feira (26 de outubro) no Diário Oficial do Estado. Com isso, os órgãos responsáveis pela elaboração do processo seletivo agora podem elaborar os editais para os processos seletivos.

Quando anunciou que faria os concursos, o governador informou que seriam contratados, ao todo, 1,2 mil policiais, entre militares e civis. A previsão é que sejam 260 contratados para a Polícia Civil e o restante em soldados para a Polícia Militar.

Os decretos que autorizaram a realização dos concursos informam que a realização do concurso ficará a cargo da Secretaria de Administração, “em conjunto com a Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul e com a participação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública”.

Cargos - Conforme as medidas publicadas, serão oferecidos, na Polícia Civil, os seguintes cargos: perito oficial forense (nas funções de perito criminal e perito médico legista), delegado de polícia (função delegado de polícia substituto, agente de Polícia Judiciária (nas funções de escrivão de Polícia Judiciária - 3ª categoria e de investigador de Polícia Judiciária. Para a Polícia Militar, serão contratados soltados, posto inicial na carreira da Corporação.

No anúncio de que faria os concursos, o governador também citou a contratação de bombeiros, mas as autorizações publicadas hoje não incluem esses profissionais.

A previsão inicial era que o processo seletivo tivesse os editais elaborados ainda em agosto. Segundo informou anteriormente o secretário Wantuir Jacini (Justiça e Segurança Pública), das vagas para a Polícia Civil, 30 seriam para o cargo de delegado, 100 agentes e 100 escrivães. Outras 30 vagas seriam para peritos.

Na PM, a seleção tem o objetivo de reforçar o policiamento e de substituir os policiais que estão se aposentando. Na semana passada, o governador voltou a reafirmar que faria a contratação. Ele tem dito freqüentes vezes que segurança e educação são prioridades em sua administração.

Na área de segurança, ainda existe um concurso feito no governo passado válido, e que não foram chamados todos os aprovados, o que gerou reclamações quando foram anunciados novos processos seletivos. A resposta da atual administração é que foram nomeados os que o governo considerou que tiveram desempenho efetivamente suficiente nas provas.