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Geral

Reposição: pouca oferta e preços altos em todo o país

André Camargo, Equipe BeefPoint - 04 de agosto de 2007 - 09:23

O indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 443,50/cabeça, alta de R$ 2,07. Em uma semana a alta foi de R$ 3,98 e durante o mês de julho o indicador teve valorização de R$ 13,00 (3,02%). A relação de troca é de 1:2,34.

O mercado de animais de reposição, durante esta semana, foi marcado por altas no preços na maioria das regiões levantadas pelo BeefPoint. Os preços firmes são conseqüência da grande procura destas categorias e da oferta reduzida que ocorre em todo o país. Outro fato que está influenciando o mercado são os altos preços da arroba e a perspectiva de novas altas do boi gordo.

Em São Paulo a procura por animais por animais para reposição ainda de boa, apesar dos pastos estarem bastante secos em todo o estado. Na região de Presidente Prudente o bezerro Nelore desamamado é mercadoria rara e os preços giram em torno de R$ 430,00. Segundo Informantes do BeefPoint na região só se encontra lotes pequenos (alguma sobra de desmama ou algum criador que segurou um pouco mais para vender na esperança de preços melhores) e a negociação é difícil. O boi magro tem sido pouco oferta e os preços também são altos R$ 620,00 (Bauru) e R$ 680,00 (Presidente Prudente).

No Mato Grosso do Sul, os negócios seguem o mesmo ritmo da semana passada, com algumas alterações no preços praticados, mas o bezerro segue com grande liquidez. Segundo Sérgio Paschoal, do escritório Pantaneiro, quem tem bezerro vende com facilidade. Em Campo Grande o bezerro vale R$ 430,00 e o garrote R$ 536,00, já na região de Coxim o garrote de 15 a 18 meses é vendido a R$ 520,00.

Na região de Canarana/MT, segundo Vilson Dantas, "o mercado esta parado. Nesta ultima semana não houveram negociações significativas". O bezerro na região continua valendo R$ 400,00. Nas outras regiões do estado a situação é bastante semelhante, existe pouca oferta de animais de reposição e poucos negócios se concretizam. O que tem preocupado os pecuaristas mato grossenses foi a chuva inesperada na semana passada, que pode acabar causando problemas para quem contava com "bucha" para manter seus animais durante a seca.

O Rio Grande do Sul além do maior preço da arroba de boi gordo do Brasil (R$ 78,00), segue com os maiores preços também no gado de reposição. Segundo Rodrigo Crespo da Casarão Remates de Pelotas, mesmo com a falta de pasto devido o rigoroso inverno gaúcho,o mercado está muito bom para quem tem animais para negociar. "Agora que o preço está bom ninguém tem bezerro para vender", comenta.

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