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Relatos da corrida de São Silvestre: o que aconteceu com o Girotto pai

Redação - 05 de janeiro de 2018 - 09:47

O Cassilândia Notícias abre espaço para todos os cassilandenses ou não que participaram da São Silvestre enviem os seus relatos da prova em 2017.

Idalino Alves foi o cassilandense mais rápido na prova masculina, tendo na sequência: Guilherme Girotto, Lizandro Tolentino, Gustavo Girotto,  Giancarlo Fernandes,  Lucio Colangelo Filho e João Girotto . Na feminina a mais rápida foi Mara Rigonatto seguida por Bruna Girotto Fernandes.

Abrindo hoje os relatos, acompanhe o que aconteceu com João Girotto na prova de São Silvestre:

"Apenas 10 minutos de São Silvestre levei um tombo, o primeiro da vida como corredor amador. Era a descida do Pacaembu. O pé enroscou e segurei a queda com o braço esquerdo. A mão inchou na hora. O cotovelo direito ralou. Também ralou bastante o joelho esquerdo. Sim, em corrida tem solidariedade, principalmente entre amadores. Um ajudou me colocar de pé e outros também pararam. Pedi que todos seguissem correndo que estava bem. Impressionava um pouco o sangue escorrendo no braço. Mas eu estava realmente bem.


Tanto que nos três primeiros quilômetros fechei com 20 minutos, menos de 7 por quilometro. A começou preocupação de "quebrar" porque estava acima do estabelecido, 8 minutos e trinta por quilometro. No quilometro seis ainda alto com sete e trinta por quilometro.


Foi quando achei que não iria aguentar porque era uma subida de viaduto. Mas, diminuiu bastante até pegar nova reta.


No quilometro 11 estava próximo a 8 minutos por quilometro. Até que daria para superar o ano de 2016. Foi o que aconteceu. Em 2.016 fiz o percurso de 15 quilometros em horas e 12 minutos e em 2017 em 2 horas e 8 minutos.

Baixei 4 minutos depois de um ano com uma hérnia incomodando e uma cirurgia em agosto, quase completando 69 anos de idade.

Ultrapassei mais cinco mil competidores comparando-se a prova de 2016. Em uma prova de 30 mil corredores cheguei na faixa dos 15 mil, no ano passado 20 mil. E na minha faixa etária na casa dos 500


Corro desde 1982. Não me arrependo da opção. Posso morrer amanhã, mas não tenho pressão alta, ácido úrico, diabetes etc e tal, até hoje. Acho que está valendo a pena.


Neste ano o meu filho Guilherme está querendo que eu faça a estreia em uma corrida fora do Brasil. Deverá ser em abril na Argentina, a cidade Mendonza.


Mas retorno na São Silvestre para comemorar a chegada dos meus 70 anos no final de 2018. Quem sabe conseguirei correr os 15 quilômetros em menos de duas horas? Você duvida?


Antes que me esqueça, se não fosse o tombo até poderia ser o primeiro rs. Feliz Ano Novo, pensando na saúde. Obrigado aos meus filhos, genro, noras , netos e minha mulher que estiveram comigo  na corrida ou na torcida."

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