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Geral

Reajuste dos combustíveis pressiona IGP-DI para cima

Cristina Índio do Brasil / ABr - 07 de dezembro de 2004 - 14:51

O preço dos combustíveis contribuíram mais uma vez para a elevação do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em novembro. No Índice de Preços por Atacado (IPA-DI) os óleos combustíveis tiveram alta de 7,47%, enquanto em outubro foi de 0,52%. O óleo diesel passou de 1,97% para 3,03%. Para compensar o querosene para motores caiu de 11,08% em outubro para 6,76% em novembro.

Para o consumidor a maior elevação foi no álcool combustível. Em novembro a alta foi de 10,16% e no mês anterior de 4,97%. A gasolina teve aumento de 2,89%, sendo que em outubro tinha apresentado variação positiva de 1,90%. O consumidor pagou mais caro ainda pelo gás de bujão, que passou de uma deflação de 0,43% em outubro para uma alta de 1,65%.

As tarifas telefônicas também pressionaram o IGP-DI. Em novembro subiram 3,14%. Resultado significativo se comparado a outubro (0,44%). Houve alta também nos grupos Alimentação, Habitação e Transportes que juntos têm o peso de 70% no Índice. A Alimentação embora tenha registrado deflação de 0,45% mostrou aceleração porque no mês anterior a deflação foi de 0,78%.

A Habitação passou de 0,32% em outubro para 0,62% e os Transportes em novembro tiveram alta de 1,57%, enquanto em outubro tinha ficado em 0,88%. Apesar da Alimentação ter apresentado pequena aceleração, para aliviar as altas para o consumidor alguns produtos tiveram queda: tomate (-20,77%), batata inglesa (-10,83%), cebola (-22,39) e maracujá (-17.94%). O leite longa vida continuou em queda, mas apresentou pequena variação passando de -3,15% em outubro para -2,81% em novembro.

No Índice Nacional da Construção Civil (INCC) apenas o preço do vale transporte (1,84%) e do tijolo e telha cerâmica (1,38%) apresentaram elevação. Os outros itens: aço (2,51%), esquadrias de alumínio (1,98%) e madeira para telhados (1,81%) registraram queda em comparação às variações de outubro. O cimento (-0,28%), vidros (-0,61) e luminárias e lâmpadas (-0,67%) tiveram deflação.

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