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Queda do boeing: não há previsão de término das buscas

05 de outubro de 2006 - 19:32

Queda do boeing: não há previsão de término das buscas
05 de outubro de 2006 - 17h45

Uma semana após o Boeing 737-800 da Gol cair no Nortão, não há previsão de conclusão dos trabalhos de buscas entres as aldeias Kapoto e Metrutkire, há 220 km de Peixoto de Azevedo. Cinquenta e oito corpos já foram resgatados: 2 no domingo, 16 na segunda-feira, na terça-feira não houve resgate e 40 foram localizados e levados para a Fazenda Jarinã na quarta-feira.

O último traslado para Brasília foi hoje à tarde. Um Búfalo da FAB - Força Aérea Brasileira levou 20 corpos com as respectivas fichas contendo os dados levantados pelos legistas do Instituto DNA de Brasília. O Tenente-coronel Feijó, do setor de Comunicação da FAB confirmou ao Só Notícias que ainda não há previsão para conclusão das buscas. No final da tarde dessa quinta-feira, um helicóptero trouxe mais corpos. A quantidade não foi confirmada. Primeiro os legistas vão separá-los para confirmar o número exato de despojos.

O médico legista Aluisio Trindade Filho, do Instituto DNA, explicou ao Só Notícias que o trabalho de coleta de material biológico para DNA e impressões digitais que está sendo feitos na fazenda são fundamentais para identificar as vítimas. "Se esse trabalho não fosse feito agora, iria demorar muito ainda a identificação das vítimas. Esse trabalho que estamos fazendo aqui na fazenda facilita a identificação no IML", afirmou.

A equipe é composta por 5 legistas, um perito e um papiloscopista de Brasília e um perito criminal de Mato Grosso. "Vamos trabalhar até resgatar o último corpo" garantiu. Só Notícias verificou que cerca de 100 militares trabalham nas buscas, com apoio de militares do Corpo de Bombeiros de Sinop e de outras cidades, bem como da Defesa Civil.

A estrutura da Fazenda Jarinã tem sido fundamental para A FAB fazer os trabalhos de buscas. A pista de pouso da fazenda é usada por aviões de grande e médio porte da FAB, bem como pelos helicópteros que transportam material para a equipe de resgate. Se não fosse essa disponibilidade da fazenda, as aeronaves teriam que se deslocar até base aérea da Serra do Cachimbo, que fica há 280 km.

Fonte: Só Notícias/Marcos Azevedo enviado especial à Fazenda Jarinã

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