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Policiais civis de MS vão a Brasília para votação de PEC
Cerca de 30 policiais civis de Mato Grosso do Sul viajaram ontem, às 14h30, para Brasília (DF), no sentido de pressionar a votação das PECs (Propostas de Emendas Constitucionais) 300 e 446, que criam o piso salarial nacional das polícias e corpo de bombeiros militares.
Conforme o presidente do Sinpol/MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa da Silva, policiais de todo o país estarão em Brasília amanhã pressionando os líderes dos partidos na Câmara Federal a votar com rapidez as propostas.
A determinação da pressão aos deputados federais foi imposta pela Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis). Na terça-feira (25), o presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer (PMDB-SP) decidiu, em reunião com líderes dos partidos, criar uma comissão de três deputados governistas e três da oposição para analisar o texto da PEC 300.
A decisão desagradou o representante dos policiais, deputado federal Capitão Assumção (PSB-ES). Ele decidiu informar ao público o que se passava no encontro do colégio de líderes, postando em seu twitter todas as decisões anunciadas por Temer. A medida irritou o presidente, que encerrou a reunião.
No dia seguinte, em várias partes do Brasil tiveram início as paralisações de policiais civis. Em Mato Grosso do Sul, o manifesto foi abarcado por policiais de Campo Grande, Três Lagoas e Dourados.
Caso sejam aprovadas as PECs, policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários terão um piso salarial nacional e passarão a receber, em média, R$ 3,5 mil mensais (nível médio) e R$ 7 mil (nível superior).