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Polícia prende grupo que faturou R$ 70 mil com pirataria de DVDs e CDs

Campo Grande News - 16 de janeiro de 2016 - 12:15

A equipe da Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações, Falimentares e Fazendários) conseguiu desarticular nesta sexta-feira (15) uma quadrilha que vinha se dedicando à pirataria de DVS e CDS em Campo Grande. O grupo comercializava não só na Capital, mas recorrendo à internet, e tinha clientes no país inteiro.

Pelos cálculos da polícia, a quadrilha chegou a faturar R$ 70 mil com a venda do material, mas o valor preciso dependerá da quebra do sigilo bancário do grupo, que será pedida à Justiça. Os falsificadors tinham uma estrutura que incluía gravadores, impressoras, celulares de última geração, tablets e toda um aparato eletrônico para captação de imagens, especialmente nos cinemas.

Dos cinco presos, um já foi colocado em liberdade, porque pagou a fiança, arbitrada em 10 salários mínimos, pouco menos de R$ 9 mil. Todos serão processados por associação criminosa e violação de direitos autorais. A Polícia quer chegar também em que comprou os produtos pirateados.

Numa das casas usadas como centro de produção do material pirateado, os policiais encontraram 18 mil DVDS e CDS, 150 gravadores usados par fazer as cópias, além de uma bolsa adaptada para as gravações dentro das salas de cinema.

Com todo este aparato o grupo já dispunha para comercialização de filmes que ainda estão cartaz, lançados recentemente nos cinemas. Com um dos integrantes da quadrilha a polícia encontrou uma bolsa com um furo para gravar os filmes direto das telas de cinema. O celular era colocado dentro da bolsa.

A quadrilha tinha uma estrutura de comercialização com a oferta dos filmes pela internet. Segundo a polícia, a quadrilha, além de oferecer os DVDS, o grupo também negociava os arquivos permitindo que quem comprasse outras fizessem novas cópias para revender.

De acordo com a delegada Ariene Murad, que comandou as investigações, a prisão e a desarticulação do esquema que operavam foi possível porque as distribuidoras dispõem de uma tecnologia que permite a perícia identificar (a partir de uma marca d’água), o local, o dia e o horário da gravação. A partir destes dados os envolvidos foram identificados através de imagens das câmeras de segurança da sala de cinema onde fizeram as gravações.

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