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Polícia Federal nega uso indevido de algemas em Operação Voucher

Daniella Jinkings, Agência Brasil - 10 de agosto de 2011 - 19:01

Brasília – A Polícia Federal (PF) negou hoje (10) as acusações de uso indevido de algemas durante a prisão de 36 pessoas na Operação Voucher, deflagrada ontem. Em nota, a PF disse que o uso de algemas ocorreu \"com estrita observância da Súmula Vinculante de número 11 do Supremo Tribunal Federal, que determina sua utilização para segurança do conduzido e da sociedade, ao invés de proibi-la terminantemente\".

“Até o momento, não se constatou qualquer irregularidade no uso das algemas que possa justificar a instauração de Procedimento Disciplinar”. A PF informou ainda que vai apurar possíveis casos de abuso por parte de agentes.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, questionou o uso de algemas durante a ação, que culminou na prisão de 36 pessoas ligadas ao Ministério do Turismo.

No ofício endereçado ao diretor-geral da PF, Leandro Daiello, o ministro determinou a prestação de informações sobre o uso de algemas na execução das ordens de prisões temporárias e preventivas.

O uso de algemas durante operações da PF só é permitido quando os presos oferecem resistência ou ameaçam fugir. Outra possibilidade é quando há perigo à integridade física dos presos ou de terceiros, além de risco aos policiais.

A regra, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, também obriga a PF a justificar por escrito por que usou algema. De acordo com a súmula vinculante da Corte, os policiais que usarem algemas de forma inapropriada podem ser responsabilizados.




Edição: Rivadavia Severo

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