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Pode ter mudança no decreto com relação aos leilões

12 de fevereiro de 2004 - 13:10

O contabilista Nelson Francisco de Oliveira disse hoje, que teve contato com o Iagro, em Campo Grande e recebeu a informação de que os leilões não serão afetados pelo decreto 11.515, de 29 de dezembro de 2003, que entrou em vigor no dia 3 de janeiro. Uma norma deverá ser divulgada na segunda-feira. O decreto, segundo disse, foi elaborado para impedir a entrada de gado ilegal no Estado, no esfôrço que o Iagro está fazendo com relação ao combate à febre aftosa. Em Cassilândia foi suspenso o leilão que seria realizado hoje.
O Cassilândia.News, através de e-mail, solicitou ontem à assessoria de imprensa do Iagro, informação sobre o assunto, mas até o momento não recebeu resposta.

Para que o leitor entenda o assunto, pelo menos como está sendo analisado em Cassilândia, o decreto, leia a matéria que foi publicada ontem:

O decreto 11.515, de 29 de dezembro de 2003, que entrou em vigor no último dia 3 de janeiro, pode inviabilizar os leilões de gado em Mato Grosso do Sul. A opinião é do responsável pelo leilão de Cassilândia, Cipriano Moreira, que já suspendeu o leilão que estava marcado para amanhã. O contabilista Nelson Francisco de Oliveira, explicou que caso o pecuarista coloque seu gado para vender em um leilão e não conseguir o preço, terá que esperar 40 dias, para poder negociar novamente. No caso de gado de corte, o prazo é de 120 dias. Sómente, será dispensado desses prazos, caso solicite ao Diretor-Presidente do Iago, uma vistoria para deterinar a regularidade da operação de entrada dos animais na propriedade.
Segundo os entendidos do setor, com esta medida, acaba a compra que se fazia de boiada, quando estava sendo transportada de uma fazenda para outro, usual no meio. Também, pode cair o preço do gado, porque nem sempre, quando se compra vaca magra, a demora é de 120 dias, para engordar e vender para o frigorífico.
Cipriano Moreira disse que conversou com donos de leilões em Paranaiba e também demonstraram preocupação. Deixou claro, que se nada mudar até a semana que vem, terá que encerrar as atividades, o que poderia acarretar em aumento do desemprego.

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