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Geral

Picarelli faz alerta sobre golpes de estelionato em MS

João Humberto - 31 de maio de 2005 - 06:57

Devido ao crescente número de golpes de estelionato praticados na Capital, segundo informações da Polícia Civil, o deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) faz um alerta à população que reside em Campo Grande e também àqueles que moram no interior do Estado. Conforme o deputado, um dos golpes mais praticados atualmente pelos estelionatários é o golpe do telefone, em que golpistas telefonam para as vítimas alegando serem do Departamento Técnico da empresa telefônica local ou da empresa que trabalha para a mesma.

Numa conversa rápida, os estelionatários perguntam se o telefone da vítima dispõe de serviço de discagem por ‘tom’. Com a desculpa que necessitam testar, eles pedem para que a vítima disque ‘90#’. Uma vez executada esta operação, a pessoa informa que não há nenhum problema com o telefone da vítima, agradece a colaboração e desliga. Quando terminado o procedimento, o cliente não percebe, mas acaba por habilitar sua linha telefônica como receptora a quem lhe chamou anteriormente, ou seja, têm sua linha clonada.

A Superintendente do Procon/MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor), Gisele Marques, afirma que o órgão tem recebido constantes reclamações relacionadas a golpes estelionatários. Há cerca de 20 dias Gisele atendeu um caso do golpe do telefone, em que a vítima estava recebendo várias ligações a cobrar do Estado do Rio de Janeiro. Quando descobriu que o telefone estava clonado, a vítima procurou a operadora para mudar o número de seu telefone fixo, contudo, a operadora alegou que deveria ser paga a taxa. Após acordo, o número mudou.

Na Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo), o delegado Carlos César Constantino diz receber muitas queixas relacionadas a golpes. Ele alerta que as pessoas devem se precaver em guardar com muito cuidado os documentos pessoais e também não passar informações referentes a contas bancárias à pessoas estranhas.

“São muitos casos. Na maioria deles as pessoas, por algum motivo, teriam esquecido suas bolsas em locais de fácil visualização. Os golpistas, aproveitando desta situação, praticam furtos dos documentos e depois utilizam as informações para pedir novas linhas telefônicas ou efetuar compras se passando pelas vítimas”, destaca o delegado Constantino.

Picarelli alega que a população deve saber quando passar informações ou não. Ele ainda argumenta que não existe uma maneira de coibir este tipo de crime e que depende do cidadão se prevenir. “Não assine nada sem ler, não dê informações a quem você não conhece”, finaliza

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