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PFL vai defender salário mínimo de R$ 320

Agência Câmara - 21 de abril de 2004 - 09:20

O PFL definiu que vai defender a fixação do salário mínimo em R$ 320. O partido chegou a esse valor por meio de um estudo realizado por sua assessoria técnica. A conclusão foi de que o Governo tem como pagar mais do que a reposição da inflação aos trabalhadores.
De acordo com um dos vice-líderes do partido, deputado José Roberto Arruda (DF), o reajuste não compromete o equilíbrio fiscal, como teme o Governo. “Apesar da sobrecarga nas contas da Previdência e nos caixas das prefeituras, com a Reforma Tributária houve um aumento da arrecadação, dando margem para pagar um salário maior”, argumenta.
Arruda explica que o excedente de arrecadação é de R$ 5 bilhões neste ano. Somados aos R$ 6 bilhões já previstos no Orçamento para o reajuste do mínimo, haveria R$ 11 bilhões. De acordo com o parlamentar, o impacto do aumento no Orçamento seria de R$ 11,7 bilhões. "Temos também reservas de contingência, dinheiro de publicidade que não precisa ser feita, as próprias emendas de parlamentares, é só escolher", analisa.
Arruda explica que, para chegar aos R$ 320, o estudo feito pelo partido baseou-se no acumulado da taxa Selic de 2000 até 2004. "Segundo o Dieese, o salário mínimo teria que ser R$ 1.440, o que é evidente que a economia brasileira não pode pagar. Mas R$ 320 é um valor que dá para corrigir", concluiu.



Reportagem - Tatiana Azevedo
Edição - Patricia Roedel


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