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Parmalat: Moka continua na Itália

Agência Câmara - 04 de fevereiro de 2004 - 08:48

Os deputados Waldemir Moka (PMDB-MS) e Assis Miguel do Couto (PT-PR), integrantes da comissão especial da Câmara que acompanha a crise na Parmalat foram recebidos na tarde desta terça-feira pelo interventor da empresa na Itália, Enrico Bondi. Ele afirmou que "a Parmalat italiana tem interesse em que o complexo Parmalat continue funcionando no Brasil".
Enrico Bondi pediu empenho dos parlamentares brasileiros para que o pedido de concordata da filial brasileira seja logo aprovado. Waldemir Moka estranhou o pedido, pois a Parmalat solicitou à Justiça prazo de 90 dias ao entrar com pedido de concordata. Com a aprovação da concordata, seria criado um comitê de credores e a Parmalat italiana poderia ajudar na recuperação da Parmalat do Brasil.

CONCORDATA
Moka afirmou que, antes da decisão da concordata, todo dinheiro enviado para o Brasil seria captado pelos bancos, em função da dívida. Bondi, agora, quer criar uma outra situação, a partir da concordata, para que o dinheiro enviado sirva, como crédito novo, como capital de giro para pagar os produtores e as cooperativas.
O deputado Waldemir Moka afirmou que tem dito às autoridades italianas que essa situação é resultado de uma fraude monstruosa em que todos os valores eram maquiados. Ele informou que a Parmalat do Brasil criou inúmeras outras empresas para fazer ciranda financeira.
Sobre a notícia de que um grupo sueco está interessado em comprar a Parmalat do Brasil, o deputado Waldemir Moka disse que é pura especulação.

Nesta quarta-feira, os dois deputados reúnem-se, às 10 horas, com o presidente da Comissão de Finanças do Parlamento italiano. No período da tarde, a audiência será com o ministro da Produção da Itália.



Reportagem - Allan Pimentel
Edição - Ana Felícia

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