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Geral

Oposição tem assumir prejuízos da Saúde, diz ministro

17 de janeiro de 2008 - 13:29

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (dia 17), o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reafirmou que a oposição tem que assumir a responsabilidade política pelo fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e os prejuízos que ela causa para a gestão da área da saúde. Para ele, a eliminação do tributo comprometeu uma série de políticas públicas no setor, especialmente as definidas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Saúde."A oposição tem que assumir o ônus político", disse Temporão.

De acordo com o ministro, com a extinção da CPMF o ministério ficou sem os recursos adicionais de R$ 4 bilhões para o PAC da Saúde neste ano e de R$ 24 bilhões no período de quatro anos. O pacote para a saúde previa, entre outras medidas, o reajuste da tabela de serviços e procedimentos do SUS (Sistema Único de Saúde), cujo impacto fiscal é de R$ 1,5 bilhão. Temporão afirmou que na reunião de hoje com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não obteve nenhum aceno de recursos adicionais. "O ministro Mantega me serviu água, muita simpatia, mas não me acenou nada", afirmou.

Ao ser questionado sobre o que Mantega teria proposto para ressarcir as perdas da área da saúde, Temporão respondeu: "Ele propôs que nós meditemos e que nos debrucemos sobre as contas e trabalhemos. Mas hoje, a resposta que saio daqui é de que não há mais recursos financeiros. Não há dinheiro novo".



Jorge Franco com agências nacionais

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