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O que acontece com o corpo quando estamos apaixonados?

Bolsa de Mulher - 14 de outubro de 2015 - 13:24

Estar apaixonada é confuso, assustador, engraçado, e tudo ao mesmo tempo causando muita mudança de vida também. Embora muitos dos efeitos físicos da paixão possam ser exclusivos seus, os cientistas foram capazes de identificar explicações fisiológicas e neurológicas para alguns dos sintomas mais comuns da conhecida ‘doença de amor’: aceleração dos batimentos cardíacos, nervosismo, foco obsessivo e sudorese. O que acontece com o corpo quando estamos apaixonados? Confira:

1. O amor é fisicamente viciante
A paixão ativa áreas no cérebro que os cientistas também descobriram ser ativado no cérebro de viciados em cocaína. Em um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine, Stephanie Ortigue e sua equipe de pesquisadores observaram os cérebros de pessoas apaixonadas enquanto olhavam para fotos de seus parceiros. Os pesquisadores descobriram que a região do cérebro estimulada é a mesma ativada em dependentes de cocaína. Quando essa área e do cérebro começa a trabalhar, induz a uma euforia produzida por agentes “químicos”, como hormônios que incluem a dopamina, a ocitocina, adrenalina e vasopressina. A oxitocina também é conhecida como "o hormônio do amor" porque é o que faz com que esse sentimento seja distorcido, e vasopressina pode causar "agressão e comportamento territorial." Então é por isso que se apaixonar é tão maravilhoso, mas pode mexer com seus instintos mais profundos.

2. Você começa a suar as palmas das mãos e o coração dispara
Há aumento do fluxo sanguíneo para centro de prazer do cérebro quando você desenvolve uma atração por alguém novo, e os hormônios adrenalina e noradrenalina são liberados em seu corpo. Esses dois hormônios contribuem para as palmas das mãos suadas e coração que dispara nesses primeiros momentos mágicos. A adrenalina e a noradrenalina também levam a sentimentos de alegria, desejo, atenção focada. Isso explica a mente monotemática que você muitas vezes adota no início de um namoro, incapaz de pensar em nada além da gracinha que você conheceu na festa de seu amigo a outra noite.

3. Borboletas no estômago
A sensação que chamamos de "borboletas no estômago" é, literal e verdadeira, baseada na realidade. Se apaixonar, aumenta a disponibilidade do hormônio oxitocina, criando sentimento de felicidade, mas também libera cortisol, "o hormônio do estresse." Romance é emocional, confuso e estressante. Quando esse hormônio do estresse é liberado, ele contrai os vasos sanguíneos ao redor de seu estômago e intestino, que, em alguns casos, leva a náuseas. E, muitas vezes, falta de fome.

4. Relaxamento profundo
Uma paixão pode ajudar a acalmar o estresse, em contrapartida. A boa notícia é que uma vez que você e seu amor comecem a se beijar, todo o estresse anterior (que fez seu coração disparar à sua espera) será eliminado! Quando você beija, seu corpo libera endorfinas e dopamina, que a fazem sentir-se muito bem.

5. Você se torna obcecada pelo seu interesse amoroso
Donatella Marazziti, Professora de Psiquiatria e Diretora do Laboratório de Psicofarmacologia da Universidade de Pisa, descobriu que as pessoas no início de um novo romance produzem menos serotonina no cérebro. Desde que também dá origem a sentimentos de ansiedade e pensamentos intrusivos, é tentador pensar no começo de amor como uma forma leve, e temporária de comportamento obsessivo. No entanto, seu relacionamento não deveria lhe causar ansiedade e obsessividade para sempre, uma vez que a serotonina e o hormônio do estresse devem regredir aos níveis normais após um ano a um ano e meio de namoro.

6. Há uma razão para a sua paixão lhe deixar eufórica
Já falamos quais regiões do cérebro tornam-se hiperativas quando encontramos aquela pessoa especial, mas que partes do cérebro são desativadas? Semir Zeki, do University College de Londres e Helen Fisher, do Departamento de Antropologia da Universidade de Rutgers, utilizaram exames de ressonância magnética para observar os cérebros e descobriram porque o amor nos faz agir tão como tolos. A amígdala e frontal e pré-frontal do córtex demonstrou atividade diminuída. Essas são as regiões neurológicas associadas ao medo de aprender com os próprios erros, da análise e julgamento, da incapacidade de ter a gratificação adiada, e prever os resultados de eventos. Se as áreas do nosso cérebro responsáveis por essas habilidades de pensamento crítico não funcionam, não é de se admirar que muitos de nós cometemos os mesmos erros uma e outra vez no amor?

7. Seus olhos o têm
Quando você olha para o que deseja romanticamente, suas pupilas se dilatam. Toda a emoção e nervosismo leva a estimulação do ramo simpático do sistema nervoso autônomo", fazendo com que suas pupilas fiquem dilatadas.

8. Reduz dores de cabeça
Desde que aumenta os níveis de oxitocina no seu sistema e reduz o estresse, a paixão também é capaz de diminuir a frequência de dores de cabeça e enxaquecas! Em 2010, a Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford pesquisou o sucesso da terapia com oxitocina, estudando pessoas que sofriam de dores de cabeça crônicas diárias (muitas vezes incluindo enxaquecas terríveis) e lhes dando um spray nasal que consistia em uma dose de oxitocina. Os resultados foram bastante impressionantes: 50% relatou redução da dor de cabeça pela metade após quatro horas, enquanto 27% relataram sentir nenhuma dor depois de quatro horas. Veja, todas as borboletas, nervosismo e ansiedade valem totalmente a pena no final!

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