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Geral

Nelson Valente: os famosos bilhetinhos de Jânio Quadros

21 de julho de 2009 - 06:55

Nota dirigida à Secretaria Municipal de Transportes

Um Vereador diligente e honrado – já condenado pela Justiça Pública por duas vezes – apresentou projeto propondo a “extinção dos veículos oficiais de representação e de Gabinete”.
Magnífico! Não poderá emprestar o seu carro da Câmara Municipal para matar um inocente no Estado do Paraná, quando não podia nem deixá - lo fora dos limites do Município.
Os paranaenses estão de parabéns, se aprovada a Lei: é seguro de vida.
São Paulo, 30 de novembro de 1988
J.QUADROS, Prefeito





Memº JQ. 4198/88 de 10.3.88
Prof. Cláudio S.Lembo
Secretário dos Negócios Jurídicos


Um vereador irresponsável, nojento, que responde a vários processos criminais, vem tentando, com insistência, auxiliado por determinada Imprensa, alcançar-me na honra. Não poupa nem mesmo a minha esposa, que o povo conhece como uma santa, inteiramente entregue, ao longo da vida, a obras de benemerência.
Tudo obedece ao plano dos radicais: desmoralizar-me e a todos os homens públicos. O propósito é mergulhar o Município, o Estado e o País na desmoralização, que precede o caos.
Ajudado por inimigos, ostensivos ou ocultos, prossegue em sua faina criminosa: responderá em juízo.
Não tenho a vida privada irregular, nem já matei alguém no uso indevido de propriedade pública. Anda rondando os serviços municipais, procurando invadí-los , sem autoridade para isso, pequeno, físico e moralmente.
Inventou uma suposta conta na Suíça e se preocupa com a pensão em dólares, quantias ínfimas que remeti, através dos Órgãos Federais, para minha filha, então nos Estados Unidos. Tratava-se de pensão que eu continuava mandando, quando no Exterior, regularmente e do meu próprio bolso.
Forjou - e não diz onde – alguns rabiscos que um notável perito afirma não serem de D.Eloá, enquanto o laudo da Polícia Técnica afirma o oposto. Ninguém falsifica, a não ser com o propósito dessa semelhança ou afinidade.
Em vão declarado que a suposta conta inexiste e, a menos que me engane, cabe ao acusador a prova, exceto neste País, no qual as normas do Direito Penal parecem subvertidas pelos delinqüentes.
Determinada Imprensa agasalha as declarações desse Vereador e lhes dá ênfase de escândalo. É vereador que, até hoje, nada construiu. Possivelmente o mais desacreditado e comprometido da Câmara Municipal. Em homenagem a minha esposa é que nego a existência da conta em apreço e o desafio de prová-la . Claro que remeti, no passado, de Londres, Genebra ou Nova York pequenas quantias para a manutenção dessa filha única, então adoentada no Exterior.
Aí recorri ao Governo Federal. E, ao longo dos anos, sempre obtive essa licença em nosso País. Dinheiro de subsistência no valor de l.000, 1.500, 2.000 dólares mensais, para que a mesma filha pudesse viver, com o mínimo de dignidade, no Estrangeiro, quase sempre na casa de parentes, cujas despesas lhe cumpria ajudar.
Desejo, em conseqüência, que SJ
- Leia o noticiário da “Folha de São Paulo”, edição de hoje, e processe criminalmente o pulha que acode , na sua vida tortuosa, privada ou pública, pelo nome de Walter Feldmann.
Sobre isso, telefonei a Sua Excelência o Presidente da República, para o rápido desfecho de qualquer processo, quer nessa Polícia, quer junto das autoridades do Imposto de Renda.
J.QUADROS, Prefeito

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