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Natal que nada, há uma data muito mais especial para os pais no fim de ano

Paula Maciulevicius, Campo Grande News - 16 de dezembro de 2015 - 08:20

Empresário, Adilson, forma a primeira filha: Thaís tem 22. (Fotos: Paula Maciulevicius)
Empresário, Adilson, forma a primeira filha: Thaís tem 22. (Fotos: Paula Maciulevicius)

A contagem regressiva não é para as festas da virada do ano. O que os pais aguardam ansiosamente é por ver os filhos com canudo nas mãos. O fim de 2015 tem vestimenta certa para alguns jovens: a beca de formatura. Quem assiste se emociona, quem se prepara para o grande dia, também. Por isso, Natal e Réveillon ficam em segundo plano para muitos pais.

Empresário, Adilson Santério da Silva, de 46 anos, forma a primeira filha. Thaís tem 22 e cola grau, oficialmente, nesta semana. Com o diploma em mãos, além de filha ela se torna também engenheira. Os cinco anos de faculdade foram concluídos dentro do tempo. O que já é motivo de comemoração para um pai pra lá de orgulhoso.

"É uma emoção muito grande. Eu só consegui fazer faculdade depois dos 30 e ela não, a gente via sempre a Thaís dedicada nos estudos. Tenho muito orgulho e satisfação, porque eu sei do esforço que ela teve, trocando a balada pelos números", discursa o pai.


Uma das maiores emoções da vida dele foi quando ela enviou uma prova com nota alta, que tinha uma só questão. "Ela me mandou a foto da prova, frente e verso e era só uma questão. Não entendi nada, mas parabenizei. Não vejo a hora de vê-la formada", aguarda Adilson.

Para arcar com as festas de formatura, que saíram em média R$ 5 mil, ele fez uma feijoada no sábado que passou. A Desde o início do curso, pai e filha se programaram para a formatura, mas próximo da data, o aperto bateu à porta.

"Ela sempre batalhou pelo Fies e era uma coisa certa: tem que formar, então fomos conversando com amigos e parceiros que hoje aqui vieram", explica o pai. Para ele, a festa que vem a seguir é a cereja do bolo.


Do outro lado da cidade, as mães e pais iam às lágrimas. Na colação de grau da filha Karla, a agente de Turismo tentava, em vão, segurar o choro. Um misto de alegria, orgulho e satisfação em formar a filha médica. "Não tem emoção maior, é um sonho dela e eu vivi esse sonho cada minuto. É impossível de definir o que eu estou sentindo agora", dizia Vanusa Amorim Lopes, de 45 anos.

Se as festas de fim de ano ficam em segundo plano? Ela não tem dúvidas. "Com certeza, a formatura dela é mais importante do que qualquer coisa". E entre lágrimas e aplausos, ela impunha a faixa feita para homenagear a mais nova médica.

Dividindo esse sentimento estava também Adriana Baldonado, a funcionária pública de 50 anos exibia a faixa do filho Douglas, formando de Medicina da UFMS. "Me sinto orgulhosa demais, é a satisfação, a certeza de que eu fiz a minha parte". No ritmo de missão cumprida, os pais festejam a chegada do diploma.

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