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Geral

MS:Presidente do TSE acompanha cadastramento biométrico

TSE - 09 de março de 2008 - 18:54

Em Fátima do Sul (MS), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Marco Aurélio , verificou de perto o funcionamento do novo sistema de cadastramento de eleitores por leitura biométrica. "Com esse novo sistema teremos a garantia de que um eleitor não votará no lugar de outro nas próximas eleições", disse o ministro na cidade, uma das três que passam pela implantação do sistema biométrico de votação. No município sul mato-grossense, o ministro visitou o local onde é realizado o alistamento dos eleitores e acompanhou a utilização do "Kit Bio" - conjunto de equipamentos de registro de dados biométricos.

O presidente do TSE explicou que o projeto-piloto, que começa por Fátima do Sul, São João Batista (SC) e Colorado D'Oeste (RO), deve ser percebido especialmente pela legitimidade que garante às eleições. Quanto ao prazo para que o sistema biométrico seja implantado no País, inicialmente previsto para dez anos, o ministro Marco Aurélio disse esperar que boa parte do eleitorado brasileiro já esteja cadastrado no sistema para as próximas eleições presidenciais de 2010.

Participação

Para o presidente do TSE, o eleitor brasileiro está acordando para o exercício do direito inerente à cidadania, que é o direito de escolher os seus representantes. "Aqui em Fátima do Sul, percebo que o povo está engajado, que acorre à Justiça Eleitoral contribuindo para o êxito do trabalho do próprio Judiciário", comemora.

Marco Aurélio disse que o povo da cidade sul mato-grossense vive um momento histórico para a Justiça Eleitoral. "O sistema, que vem se somar ao sistema eletrônico de voto, é o aperfeiçoamento do voto ", ressalta.

Próximos passos

O ministro Marco Aurélio explicou que o projeto-piloto servirá para identificar possíveis falhas e necessidades de melhorias. Ele acrescentou, ainda, que daqui para a frente a implantação do sistema depende de regulamentação pelo Congresso Nacional. Além disso, todo o processo, que envolve a adaptação de urnas e dos cartórios eleitorais, precisa de orçamento para ser realizado, que também deve ser aprovado pelo Legislativo. "Vamos precisar adaptar cerca de 450 mil urnas eletrônicas ao novo sistema, a um custo de aproximadamente 100 dólares por urna", lembra o presidente do TSE.

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