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Marilson, resfriado, ganha a prata
Marilson dos Santos perdeu o ouro que o Brasil tanto esperava, não para o mexicano Jose David Galvan, mas para um forte resfriado que se agravou nos últimos três dias. Por isso, ele festejou, com as forças que ainda restaram, a medalha de prata como se fosse uma vitória. E foi. Pensei em desistir no meio da corrida, minha garganta está inflamada e meu corpo todo dói. Mas graças a Deus consegui levar até o final e, ainda, chegar em segundo, desabafou.
O brasiliense de 30 anos é o atual dono do recorde sul-americano dos 10.000 metros (27m28s12) e campeão da maratona de Nova York. Ele abriu mão de disputar a prova que encerra o Pan-americano, neste domingo (dia 29), para priorizar os 5.000 metros e a corrida de hoje.
Marislson só não contava com o imprevisto da gripe. Com certeza dava para conquistar o ouro se não estivesse me sentindo tão mal. Eu nunca terminei uma corrida tão cansado como estou me sentindo agora, disse ele. E basta comparar os tempos de Marilson e do mexicano. O brasileiro, com 28m09s30, ficou muito próximo de Jose David Galvan, que fez 28m08s74.
Como havia conquistado o bronze na última segunda (dia 23), a prata nos 10.000 metros hoje o leva a repetir o desempenho de Santo Domingo-03. Encerro minha participação nos Jogos com duas medalhas. Não tenho do que reclamar, disse.