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Geral

Maior despesa dos sul-mato-grossenses é com moradia

Correio do Estado - 05 de outubro de 2019 - 10:30

As famílias de Mato Grosso do Sul gastaram em média R$ 4.903,67 por mês entre 2017 e 2018. É o que aponta a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (4). As maiores despesas dos sul-mato-grossenses foram com habitação (26%), alimentação (16,4%) e transporte (15,8%).

De acordo com a pesquisa, o gasto médio com moradia é a maior despesa das famílias sul-mato-grossenses, e mensalmente foram investidos R$ 1.272,97. A despesa com a alimentação foi de R$ 806,48 entre 2017 e 2018. Já o gasto médio com transporte foi de R$ 777,03.

Na comparação por classe social, as famílias com rendimento de até dois salários mínimos (R$ 1.908,00), tiveram gasto médio de R$ 1.729,77. E dedicaram 57,80% do total com moradia e alimentação. Foram R$ 669,01 investidos em habitação, R$ 329,99 com alimentação e R$ 131,14 com transporte.

Já as famílias com renda mensal maior que R$ 23.850,00, gastaram mensalmente R$ 26.973,74. Do montante dedicaram 15,9% (R$ 4.287,65) com moradia, R$ 3.688,81 com transportes (13,7%) e 6,4% com alimentação (R$ 1.723,02) .

As famílias com rendimento entre R$ 1. 908,00 e R$ 2.862,00, tiveram a despesa média de R$ 2.251,20. O maior gasto desta fatia da população do Estado foi com habitação R$ 832,02, alimentação R$ 531,60 e transporte R$ 213,95.

A fatia da população que ganha mais de 25 salários (renda maior que R$23.850) também é a que mais teve despesas correntes (impostos e contribuições). Enquanto a família que ganha menos de dois salários investiu R$ 24, os com maior renda empregaram R$ 2.812,94 em impostos.

A população sul-mato-grossense dedicou em média R$ 293,28 com assistência à saúde, sendo R$ 131,40 com remédios e R$ 78,88 com seguro ou plano de saúde. Enquanto a população com renda de até dois salários mínimos investiu R$ 102,70 em assistência a saúde, os com poder aquisitivo maior que R$ 23 mil dedicaram R$ 1.527,87 por mês em saúde. A média de investimentos em higiene e cuidados pessoais ficou em R$ 153,70.

BRASIL

A pesquisa revela que alimentação, habitação e transporte comprometiam, em conjunto, 72,2% dos gastos das famílias brasileiras, no que refere ao total das despesas de consumo.

As famílias com rendimento de até dois salários mínimos comprometiam uma parte maior de seu orçamento em despesas com alimentação e habitação do que aquelas com rendimentos superiores a 25 salários mínimos (R$ 23.850,00). Somados, os dois grupos representavam 61,2% das despesas das famílias com menores rendimentos, sendo 22% destinados à alimentação e 39,2% voltados à habitação. Entre aquelas com os rendimentos mais altos, a soma atingia 30,2%, sendo 7,6% com alimentação e 22,6% com habitação.

 Para as famílias que formam a classe de maiores rendimentos, as despesas com alimentação (R$ 2.061,34) eram mais que o triplo do valor médio do total das famílias do país (R$ 658,23) e mais de seis vezes o valor da classe com rendimentos mais baixos (R$ 328,74).

Além disso, 23,9% das famílias que recebiam até R$1.908,00 contribuíam com apenas 5,5% do valor médio recebido no Brasil. Isso significa que, da média mensal de R$ 5.426,70, apenas R$ 297,18 vêm deste grupo. Já os 2,7% das famílias que recebiam mais de R$ 23.850,00 contribuíam com R$ 1.080,26 para a média global. Dessa forma, este grupo se apropria de quase 20% de todos os valores recebidos pelas famílias.

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