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Luz no Campo: investimentos atingiram R$ 54 milhões

Agência Popular - 30 de março de 2004 - 14:23

Mato Grosso do Sul passou por uma verdadeira revolução energética rural em cinco anos do governo de Zeca do PT. Do segundo semestre de 2000 a fevereiro de 2003, foram investidos R$ 34.041.290,00, a através do programa Luz no Campo - hoje transformado em Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica (Luz para Todos). Os investimentos são referentes à primeira fase do programa. Na segunda foram investidos mais R$ 20 milhões, para atender chácaras, sítios e fazendas.

O antigo Luz no Campo foi executado através de parceria entre governo estadual, Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul) e governo federal. Na primeira etapa, além de assentamentos, foram instaladas redes de energia e feitas ligações nas propriedades convencionais: chácaras, sítios e fazendas.

Na segunda fase do programa Luz no Campo, o governo estadual atendeu apenas imóveis rurais convencionais (chácaras, sítios e fazendas) não-contemplados na primeira etapa. Os projetos de eletrificação que não foram executados na segunda fase do antigo programa serão inseridos no Luz para Todos.

A pluralidade na execução dos projetos de eletrificação é uma preocupação do governo estadual. O governador Zeca do PT sempre faz questão de dizer que todos os segmentos rurais, independente de serem assentados, agricultores familiares, pequenos, médios e grandes produtores, devem ter acesso à energia.

As obras de eletrificação rural, na primeira fase do Luz no Campo, custaram R$ 17.110.104,00 (assentamentos) e R$ 16.931.186,00 (propriedades convencionais). Os recursos para execução dos projetos em chácaras, sítios e fazendas foram destinados pelo governo estadual (15%) e Enersul (35%). No caso dos imóveis convencionais, o governo federal financiou, aos proprietários, os outros 50%, com prazo de sete anos para pagamento e seis meses de carência.

A energização de lotes nos projetos de reforma agrária não teve custo para os assentados. Os 50% que seriam financiados pela União aos assentados foram bancados pelo governo estadual. A medida foi necessária em função da baixa capacidade de endividamento dos ex-sem-terra.

Pelos índices alcançados na expansão da eletrificação rural, o secretário de Infra-estrutura e Habitação, Carlos Augusto Longo Pereira (representante do governo estadual no Comitê de Gestão do Luz para Todos), avalia que os projetos executados até fevereiro do ano passado atingiram seus objetivos. “O Luz no Campo foi importantíssimo”, afirma Longo.

APn

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