Geral
Luz no Campo: investimentos atingiram R$ 54 milhões
Mato Grosso do Sul passou por uma verdadeira revolução energética rural em cinco anos do governo de Zeca do PT. Do segundo semestre de 2000 a fevereiro de 2003, foram investidos R$ 34.041.290,00, a através do programa Luz no Campo - hoje transformado em Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica (Luz para Todos). Os investimentos são referentes à primeira fase do programa. Na segunda foram investidos mais R$ 20 milhões, para atender chácaras, sítios e fazendas.
O antigo Luz no Campo foi executado através de parceria entre governo estadual, Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul) e governo federal. Na primeira etapa, além de assentamentos, foram instaladas redes de energia e feitas ligações nas propriedades convencionais: chácaras, sítios e fazendas.
Na segunda fase do programa Luz no Campo, o governo estadual atendeu apenas imóveis rurais convencionais (chácaras, sítios e fazendas) não-contemplados na primeira etapa. Os projetos de eletrificação que não foram executados na segunda fase do antigo programa serão inseridos no Luz para Todos.
A pluralidade na execução dos projetos de eletrificação é uma preocupação do governo estadual. O governador Zeca do PT sempre faz questão de dizer que todos os segmentos rurais, independente de serem assentados, agricultores familiares, pequenos, médios e grandes produtores, devem ter acesso à energia.
As obras de eletrificação rural, na primeira fase do Luz no Campo, custaram R$ 17.110.104,00 (assentamentos) e R$ 16.931.186,00 (propriedades convencionais). Os recursos para execução dos projetos em chácaras, sítios e fazendas foram destinados pelo governo estadual (15%) e Enersul (35%). No caso dos imóveis convencionais, o governo federal financiou, aos proprietários, os outros 50%, com prazo de sete anos para pagamento e seis meses de carência.
A energização de lotes nos projetos de reforma agrária não teve custo para os assentados. Os 50% que seriam financiados pela União aos assentados foram bancados pelo governo estadual. A medida foi necessária em função da baixa capacidade de endividamento dos ex-sem-terra.
Pelos índices alcançados na expansão da eletrificação rural, o secretário de Infra-estrutura e Habitação, Carlos Augusto Longo Pereira (representante do governo estadual no Comitê de Gestão do Luz para Todos), avalia que os projetos executados até fevereiro do ano passado atingiram seus objetivos. O Luz no Campo foi importantíssimo, afirma Longo.
APn