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Lula fala sobre a criação de empregos

Cecília Jorge/ABr - 07 de dezembro de 2005 - 09:40

Em entrevista coletiva de rádio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que nunca garantiu que seu governo geraria 10 milhões de empregos formais. Segundo ele, esse número estava no programa de campanha do PT como o necessário para o país. "Em nenhum momento, nós afirmávamos que íamos criar (10 milhões de empregos). Nós afirmávamos que era necessário, que o Brasil precisava de 10 milhões de empregos e colocávamos as condições pelas quais o Brasil poderia criar 10 milhões de empregos", explicou.

Lula ressaltou que seu governo tem gerado em média 108 mil empregos por mês, 12 vezes mais que o governo anterior. "Ficou demonstrado que é plenamente possível criar muito mais emprego no país", disse. O presidente chamou os anos 80 de "década perdida", e os anos 90 e o início da atual década de "década estagnada". "Nós fizemos nesses 35 meses infinitamente muito mais do que foi feito em todos os outros governos do ponto de vista da geração de emprego", ressaltou.

Segundo ele, o aumento do número de empregos foi provocado não apenas pelo crescimento da economia como também pela promoção de uma forte distribuição de renda, pela política de crédito e microcrédito e de fortalecimento da agricultura familiar. O presidente acrescentou que a política de crédito consignado disponibilizou R$ 29 bilhões no mercado para "as pessoas poderem consumir mais ou saldar suas dívidas anteriores".

O presidente afirmou ainda que é preciso criar um "ciclo virtuoso" na economia para possibilitar o crescimento do trabalho formal. "Esse ciclo virtuoso de crescimento vai gerar mais emprego, vai distribuir a renda necessária e vai melhorar as condições de vida da população brasileira", disse. "Eu acho que nós vamos gerar muito mais emprego no ano que vem", garantiu.

Em relação ao assunto, Lula disse que é preciso repetir nas cidades o desempenho no meio rural provocado pelo programa de agricultura familiar. "O que nós fizemos na agricultura familiar foi uma pequena revolução", avaliou. Esta entrevista é a última de uma série de três coletivas a comunicadores de rádio neste ano.

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