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Geral

Líder do PMDB recua e chama senadores afastados

Priscilla Mazenotti /ABr - 11 de outubro de 2007 - 15:00

Brasília - O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), fala à imprensa. Ele recuou da decisão de afastar os senadores do partido Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
Brasília - O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), recuou hoje (11) de decisão tomada na semana passada e convidou os senadores Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS) para retornarem à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Os dois parlamentares, considerados senadores independentes na legenda, tinham sido substituídos na semana passada sob a alegação de que não acompanhavam o partido nas votações de interesse do governo.

A preocupação era quanto à aprovação da prorrogação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga até 2011 a cobrança da Contribuição Provisória de Movimentação Financeira (CPMF), que ontem (10) chegou à CCJ. Na semana passada, Raupp disse que os dois senadores só seriam readmitidos na comissão se mudassem de postura e passassem a acompanhar o partido nas votações. Hoje, ele mudou o discurso. Disse que o compromisso agora é de conversar. “Nesse momento eu não estou exigindo absolutamente nada deles, apenas conversar, acho que na política você tem de conversar.”

O líder do PMDB no Senado disse que voltou atrás na decisão depois de conversar com a bancada. Além disso, segundo ele, o PT não cumpriu compromisso de também substituir senadores considerados independentes na CCJ para garantir a aprovação da CPMF. “Uma das questões que pesou foi a não substituição também de algumas pessoas do bloco e havia um compromisso de que os dois fariam substituições [PT e PMDB].”

O convite já foi feito a Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos. Os dois devem dizer se aceitam voltar ou não à CCJ na segunda-feira. Valdir Raupp disse que ainda vai conversar com os senadores, inclusive com Almeida Lima (SE) – um dos que ocuparam as vagas deixadas por Simon e Jarbas – para decidir como fará o realocamento das vagas. “Se eu não conseguir convencer um outro senador a ceder a vaga, eu posso, de repente, até abrir mão da minha”, disse.


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