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Ladrões invadem casa, fazem reféns, enfrentam a polícia

José Ribamar Trindade/24horasnews - 06 de novembro de 2008 - 06:32

Dois assaltantes - um deles em liberdade condicional a menos de 30 dias -, foram presos pela Polícia Militar dentro de uma casa na manhã de anteontem, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, onde mantinham uma senhora de 58 anos como refém por mais de 30 minutos com um revólver na cabeça. Antes eles já haviam invadido uma casa, atiraram conta os PMs e mantiveram seis pessoas, inclusive uma criança de dois anos como reféns por quase 1 hora.

Os ladrões invadiram a casa de uma advogada na Rua 48 do bairro Boa Esperança e mantiveram como reféns seis pessoas para roupar jóias,dois revólveres calibre 38, dinheiro, celulares e outros objetos. Uma das vítimas conseguiu escapar e acionou a Polícia Militar, cujos policiais da base comunitária da
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Os PMs chegaram ao local em questão de minutos.

Quando os PMs chegaram ao local foram recebidos a bala pelos bandidos, mas por determinação do tenente-coronel Jardim Metello Costa, comandante do 1º Batalhão, não reagiram ao ataque para não colocar em risco a vida de pessoas inocentes que estavam na casa assaltada.

Mesmo assim, os bandidos continuaram atirando e fugiram pelos fundos, pulando vários muros, sempre com os policiais militares atrás, até chegar na última casa da quadra já totalmente cercada por PMs.

Os bandidos renderam a dona da casa, mas depois de 30 minutos de negociações eles resolveram entregar a refém, que saiu ilesa, apenas muito assustada e traumatizada. Os bandidos ainda voltaram para dentro da casa, mas logo em seguida também resolveram se render, saindo com as mãos para cima.

Além da prisão em flagrante de Willian de Oliveira Silva, de 26 anos, com passagens pela Polícia por roubo e em liberdade condicional, e Wagner Arruda de Oliveira, 19, a PM também recuperou todos os objetos roubados, inclusive as duas armas de fogo.

Para o coronel Jadir Mettelo, a ação dos policiais foi destacada por vários motivos, um deles foi não colocar a vida das vítimas em perigo. “Agimos rápido, mas dentro do que nos permite a lei. Graças a Deus tudo deu certo”, comentou Jadir Metello.

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