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Júri condena outro acusado de crime no Parque Oeste

TJGO - 29 de agosto de 2007 - 05:44

O 1º Tribunal do Júri de Goiânia, presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, condenou ontem (28) o operário Eduardo Gomes da Silva, de 27 anos, a 15 anos e 6 meses de reclusão pela morte do vendedor autônomo Willian Fernando Borges Santana, 33. O fato ocorreu por volta das 23h30 de 21 de setembro de 2004, na antiga invasão do Parque Oeste Industrial, em Goiânia. O vidraceiro Fábio Germano de Souza, de 29 anos, também acusado de participar do crime, recebeu pena equivalente à de Eduardo, ao ser julgado no dia 22 pelo mesmo Tribunal.

Eles foram acusados de matar Willian com emprego de três qualificadoras (circunstâncias que podem aumentar a pena) – motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ambos terão de cumprir a sentença em regime inicialmente fechado, na Penitenciária Odenir Guimarães, antigo Cepaigo. Eduardo, ao ser interrogado, negou a autoria do crime e acusou Fábio de ser o responsável pelo homicídio, que, por sua vez, em seu julgamento alegou o oposto. Conforme o Ministério Público, além dos dois sentenciados, participaram também do assassinato a ex-mulher do réu, Cristiane da Silva Alencar, e uma pessoa identificada apenas como Galego.

Na ocasião, Eduardo era dono de um bar, onde dias antes do crime a vítima, ao pedir uma bebida, chamou Cristiane de "Gatinha". No dia do fato, Willian foi novamente ao estabelecimento e ao ver Cristiane disse: "Meu amorzinho, pega uma cerveja para mim", o que fez Eduardo discutir com a vítima. Ainda segundo a denúncia, Fábio e Galego entraram na discussão e começaram a espancar Willian com chutes, murros, pedradas e facadas, tendo Eduardo usado uma escavadeira para ferir a vítima na cabeça. Relata a denúncia que Cristiane incentivava os acusados a matar Willian, enquanto verificava se havia alguém presenciando o crime.

A vítima foi espancada por cerca de 30 minutos e depois teve o corpo abandonado em um barraco de lona. Eduardo disse que não usou nenhum tipo de material durante a briga que teve com Willian. Segundo ele, só soube que o vendedor autônomo havia morrido no dia seguinte, quando retornou da casa de uma irmã. Cristiane teve o processo desmembrado. (Sheila Cavalcante)

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