O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) manteve-se novamente estável pelo terceiro mês no ano. Em março, conforme aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o índice ficou em 0,61% e conforme o instituto praticamente igualou o de fevereiro (0,59%), acumulou 1,79% no ano e 7,54% nos últimos doze meses.
Em março de 2004, o IPCA fora de 0,47%. O principal impacto sobre o IPCA de março veio das tarifas de ônibus urbanos, das capitais metropolitanas de Porto Alegre e São Paulo. Os cursos, absorvida a maior parte do impacto sazonal do início do ano, se apresentaram com variação de 0,50%, bem abaixo dos 6,29% de fevereiro.
Assim como os cursos, alguns outros itens mostraram desaceleração na taxa de crescimento de preços de um mês para o outro, a exemplo do seguro de veículos (de 2,29% para 0,40%), empregados domésticos (de 1,12% para 0,14%), artigos de higiene pessoal (de 0,90% para –0,16%) e alimentos (de 0,49% para 0,26%)
No caso dos alimentos, vários ficaram mais baratos de um mês para o outro. É o caso das hortaliças (-4,23%), farinha de mandioca (-2,34%), feijão carioca (-2,09%), frango (-1,61%), pão francês (-1,55%), feijão preto (-1,05%) e carnes (-0,50%). Das altas, o destaque foram os ovos (9,80%), seguido do alho (6,13%).
A pesquisa divulgada hoje pelo instituto mede a inflação em 11 regiões metropolitanas no Brasil e ao ano os dois índices refletem quase o mesmo comportamento da inflação em Campo Grande e nas demais capitais pesquisadas pelo IBGE. O IPCA acaba sendo uma prévia do IPC da Capital.
Os alimentos pressionaram uma alta do custo de vida em Campo Grande, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), de 0,36% no mês de março, segundo aponta a pesquisa feita em parceria entre a Uniderp, FIC-Unaes e Seplanct divulgada no dia 5.