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IGP-DI de junho tem deflação e fica em 0,45%

Agência Brasil/ Cristina Índio do Brasil - 07 de julho de 2005 - 09:26

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou deflação de 0,45% em junho. O resultado é menor do que o registrado no mês anterior, quando houve também deflação, mas de 0,25%. No ano, o IGP-DI acumula elevação de 1,53% e nos 12 meses encerrados em junho, a alta é de 6,50%. O resultado foi divulgado, hoje, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Apenas o Índice de Preços por Atacado (IPA), um dos três Índices que compõem o IGP-DI apresentou elevação, passando de –0,98% em maio para - 0,78% em junho. A pressão para a aceleração dos preços dos Bens Finais partiu dos subgrupos Alimentos Processados, que variou de –2,84% para –0,90%; Combustíveis para Consumo, de -3,30% em maio para -1,86% em junho, e Bens de Consumo Duráveis, que subiram de -1.12% para 0,07%.

Houve aceleração, também, nos preços de Matérias-Primas Brutas, que contribuíram para a elevação de 0,42 ponto percentual no IPA. Somente no subgrupo Matérias-Primas Agropecuárias, 13 dos 22 itens apresentaram elevação, entre eles bovinos, que passaram de -4,07% para -0,37% e a soja que subiu de –5,56% para 3,99%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) registraram queda em comparação ao mês anterior. No IPC a redução ficou em 0,84 ponto percentual. Enquanto em maio tinha variado 0,79%, em junho ficou em –0,05%. Somente uma das sete classes de despesa pesquisadas teve aceleração. Educação, Leitura e Recreação passou de 0,05% em maio para 0,15% em junho.

O grupo que mais contribuiu para a queda no IPC foi Alimentação, que apresentou desaceleração de 1,93 ponto percentual. Conforme já foi verificado em outros índices para o consumidor o item Hortaliças e Legumes teve forte contribuição para o resultado mais baixo. O item passou de 7,95% em maio para –8,60% neste mês. A batata que variou de 17,38% para –23,36% e o tomate com variação de 21,78% para –9,75% foram destaques na desaceleração.
A queda no INCC ficou em 1,33 ponto percentual.

Em maio, o índice tinha variado 2,09% e em junho, 0,76%. Apesar de captar reajustes em Porto Alegre, Goiânia e Curitiba o grupo Mão-de-Obra registrou taxa menor em junho (1,47%) em comparação a maio (4,14%), quando houve a influência de reajustes em Fortaleza, Florianópolis, Brasília e São Paulo.

O IGP-DI é formado por três índices. O principal é o IPA, com peso de 60% e que mede a inflação dos produtos agrícolas e industriais no atacado. O IPC tem um peso de 30% e mede a inflação da cesta de consumo das famílias com rendimentos de até 33 salários mínimos. Por fim, o INCC tem peso de 10% e mede a inflação do setor de construção civil.

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