A produção industrial em maio cresceu em 13 das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o mesmo mês do ano passado. A exceção foi o Rio Grande do Sul (-2,4%), que registrou em maio o quinto resultado negativo consecutivo. Também no acumulado de janeiro a maio, apenas o Rio Grande do Sul não registrou crescimento.

A pesquisa divulgada nesta terça-feira (12) mostra que a maior taxa de crescimento de maio foi registrada no Amazonas (24,6%). Depois vieram Paraná (13,5%), Ceará (7,2%), São Paulo (6,3%) e Minas Gerais (5,5%), todas acima da média nacional (5,5%). Pará (4,4%), Santa Catarina (3,5%), Espírito Santo (2,2%), Nordeste (1,9%), Rio de Janeiro (1,5%), Goiás (1,4%), Pernambuco (0,9%) e Bahia (0,4%) registraram crescimento abaixo da média nacional.

Em relação aos três primeiros meses do ano, quando a indústria alcançou expansão de 3,8%, o ritmo de crescimento aumentou entre abril e maio, com taxa de 5,9%. Este movimento também foi observado em nove dos 14 locais pesquisados. Amazonas foi o destaque, ao passar de uma expansão de 14% no primeiro trimestre do ano para 23,4% no bimestre abril-maio. Goiás veio a seguir, passando de um crescimento de 3,8% para 9,3% no mesmo período analisado.

No acumulado do ano, novamente Amazonas de destaca com a taxa mais elevada do setor (18,1%). Segundo o IBGE, a expansão está sendo impulsionada pela produção de material eletrônico e equipamentos de comunicação, especialmente telefones celulares e televisores. Já a produção de veículos automotores contribuiu para os resultados de Santa Catarina (7,3%), Minas Gerais (7,2%) e Paraná (6,5%). "O aumento observado na produção de bens duráveis tem se beneficiado da sustentação do dinamismo das exportações e, em relação ao mercado interno, pela manutenção da oferta de crédito", diz o comunicado do Instituto.