A oferta de cursos de graduação em educação a distância (EAD) deu um salto nos últimos quatro anos. Em 2000, havia 1.682 matrículas, oferecidas por IES (instituições de ensino superior) públicas das regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Três anos depois, segundo dados preliminares do Censo da Educação Superior, havia no Brasil 39.804 matrículas. Um crescimento de 2.266%.

Os dados mostram ainda que, até 2001, só havia oferta de cursos de graduação a distância no setor público. O privado começa a se interessar pela área somente a partir de 2002, quando IES privadas aparecem oferecendo 6.392 matrículas, 15,6% do total.

Em 2003, 16 cursos de graduação em EAD eram oferecidos por IES privadas, somando 10.107 matrículas, 20% do total de 49.911 matrículas. Na Região Norte não há oferta deste sistema de ensino na graduação.

A região Sul registra 20.698 matrículas em cursos de graduação a distância. Número superior ao das outras regiões, inclusive da Sudeste, onde há o maior número de cursos, 38. Na região Norte não há oferta desse sistema de ensino na graduação.

Outro dado apresentado pela pesquisa mostra que as instituições públicas concentram a oferta de matrículas. As instituições privadas só registram matrículas em três das cinco regiões.

A metodologia de Educação a Distância (EaD) tende, por princípio, relativizar a importância da indicação da oferta de cursos por região. Mas a legislação brasileira exige que, nesse sistema de ensino, pelo menos 20% do currículo seja presencial.

Com informações do MEC